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As diferença entre o Google Bard e o Gemini

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O ChatGPT mantém seu domínio na inteligência artificial generativa em 2023, superando as iniciativas das demais Big Techs, incluindo o novo projeto da Google, o Google Bard.

Mas essa é uma corrida que mal começou. A OpenAI saiu na frente, é verdade. Mas sofreu com o drama de Sam Altman, e toda a concorrência avançou dentro do segmento, e se prepara para o contra-ataque.

O Google Bard, conhecido como a interface para prompts da IA da gigante de Mountain View, agora integra o novo modelo de linguagem (LLM) chamado ‘Gemini‘, desenvolvido pela DeepMind. Isso representa uma melhoria substancial em relação ao antecessor PaLM 2.

Neste artigo, vamos mostrar as principais diferenças entre o Bard e o Gemini, e onde o segundo pode agregar valor ao primeiro.

 

Bard é a interface, e Gemini é o modelo multimodal

Assim como ChatGPT, onde a inteligência artificial real (ou modelo, como eles gostam de chamar) é o GPT, no Bard, a verdadeira “magia” ocorre no modelo de IA Gemini, e não na interface.

O Bard é o que torna o Gemini acessível para a grande maioria dos usuários, pois adota o formato de chatbot para interagir através de perguntas e respostas.

A principal inovação é que Gemini torna Bard um sistema multimodal, permitindo o processamento de vários tipos de entradas e saídas, indo além do texto. Como ele, você pode usar comandos de voz, imagens e outras propostas de interação com a IA.

Essa versatilidade o coloca em competição com líderes como o GPT-4 e o Bing Chat da Microsoft (que usa a solução da OpenAI no seu núcleo). Em teoria, ela pode fazer mais que a concorrência.

Mas não é só isso.

A capacidade multimodal do novo Bard com Gemini abre possibilidades amplas, incluindo trabalhar com código, imagens e diferentes tipos de instruções, proporcionando maior versatilidade e potência.

 

O Google diz que é melhor que o ChatGPT

Os resultados de benchmarks apresentados pelo Google mostram melhorias significativas em comparação com o antigo modelo PaLM 2 e concorrentes como o GPT-4. O Gemini Ultra (versão mais completa dessa tecnologia) alcança uma pontuação impressionante de até 90,04% de acertos em questões multirresposta.

Além disso, o Gemini apresenta melhorias na resolução de problemas matemáticos, respostas simples e até auxílio em programação com Python, superando o desempenho do PaLM 2 nos resultados alcançados.

Ainda estamos olhando tudo de longe, e as opiniões compartilhadas são baseadas nas primeiras impressões e nos dados apresentados pelo Google. Mas pelo menos na teoria, a atualização aponta para uma inteligência artificial aprimorada e entregando respostas mais seguras, algo fundamental para qualquer chatbot de IA neste momento.

Um dos grandes problemas de qualquer ferramenta dessa categoria é o vício nas respostas falsas ou imprecisas para completar contextos. E resolver isso é o grande desafio para qualquer Inteligência Artificial.

Mas com tais resultados alcançados pelo Gemini, o Google começa a fazer pressão nos demais concorrentes a superarem esses benchmarks com novos modelos de IA.

Apesar das melhorias, o Gemini enfrentou problemas na expressão em idiomas além do inglês, uma área que o atual Bard domina. O Google busca resolver isso antes do lançamento global da sua tecnologia.

De qualquer forma, a chegada do posiciona o Bard como uma ameaça ao domínio do ChatGPT. Pelo menos na teoria, ele entrega características superiores e não terá custo para o usuário final.

A OpenAI precisa arrumar a casa e oferecer uma resposta contundente para manter o seu papel de liderança dentro do segmento.

Afinal de contas, não é um adversário qualquer. É ninguém menos que o Google, que tem recursos praticamente ilimitados para dominar o segmento.

Mesmo largando atrás nessa corrida.


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