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Apple Vision Pro odeia bigodes e barbas espessas

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Mais um motivo para você repensar a compra no Apple Vision Pro (se é que você tem condições de pagar a pequena fortuna que Tim Cook está pedindo por ele).

Além de você não poder compartilhar com parentes e amigos o uso dos óculos (pois ele não possui suporte para múltiplos usuários), saiba que o dispositivo não vai muito com a cara de quem usa bigodes ou barbas espessas.

Ou seja, você paga US$ 3.500 nessa bagaça para que ele não funcione bem com os avatares criados com o recurso Persona se você quer cultivar aquele seu bigode vintage ou barba de lenhador que você paga caro para manter na barbearia de sua cidade.

 

A solução aqui? Se barbear!

Eu, que não tenho barba direito (se eu deixo barba no meu rosto eu fico com mais cara de mendigo pedindo para ser expulso de Florianópolis), acho essa deficiência do Vision Pro algo minimamente patético.

A única solução de momento que a Apple dá para os usuários barbudos e bigodudos é: usem a Gilette e façam a barba. E quem gasta R$ 100 por semana na barbearia para manter a barba de lenhador não quer aceitar que essa é a solução mais viável para manter o Vision Pro funcionando.

E se fosse eu, seria mais um motivo para devolver o Vision Pro para a Apple. É ridículo pensar que eu tenho que me adaptar ao funcionamento de um produto de tecnologia neste nível.

Mesmo assim, tem muita gente otária queimando dinheiro neste produto. Os óculos Vision Pro venderam mais de 200.000 unidades nos primeiros dias, indicando uma aceitação considerável no mercado, mesmo com todas as limitações que o produto impõe aos usuários.

 

Por que o Persona é um problema para a Persona com barba?

A funcionalidade Persona é destinada a criar avatares virtuais para chamadas de vídeo e ambientes virtuais. Uma perfumaria que a Apple criou para emular a sua versão do Metaverso, na tentativa de irritar Mark Zuckerberg.

O recurso enfrenta problemas ao representar corretamente os gestos faciais em pessoas com bigodes e barbas, principalmente na hora de reproduzir a movimentação dos lábios nesses usuários.

Ou seja, o software está registrando um falso positivo maluco, identificando a barba ou o bigode como cabelo e reinterpretando os movimentos faciais de forma incorreta.

O problema está nas câmeras internas que fazem o acompanhamento ocular, localizadas justamente acima da boca. Usuários com bigodes ou barbas espessas têm a boca obscurecida pelo software.

E isso porque a Apple teve ANOS para testar essa funcionalidade no Vision Pro. E é sempre importante lembrar: esse troço custa nada menos que US$ 3.500 lá fora, o preço de um Celta 2016 usado com IPVA pago no Brasil.

É claro que eu estou pegando pesado com o Vision Pro, muito mais pelo preço do que pelo conceito do produto em si. Esse tipo de problema é típico em dispositivos de primeira geração, e o anormal seria esse hardware não apresentar falhas.

Quem testou o Vision Pro elogiou a qualidade de imagem no entretenimento e a utilidade em tarefas laborais. E, mesmo assim, ele é limitado a um usuário, o que é um impeditivo para os cenários onde várias pessoas poderiam usar o dispositivo.

Fato é que ainda há margem para a evolução do Vision Pro, e as próximas gerações do produto devem ser mais completas ou lapidadas. Logo, pense umas dez vezes antes de queimar tanto dinheiro neste dispositivo.


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