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Apple aceita a derrota, e entende que o iPad não vai substituir o PC

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Até que demorou para a Apple reconhecer o óbvio: os tablets não são os substitutos para os PCs, e o tempo se encarregou em mostrar para todo mundo que nunca foi. Jamais nasceu para isso. E jamais alcançaria esse status.

Hoje, o mercado de tablets é algo ínfimo e marginal. Com os smartphones tomando de assalto o mercado de eletrônicos de consumo e com os PCs (notebooks ou desktops) com mercados muito específicos, os tablets não conseguem alcançar 1% de mercado, e contam hoje com uso ainda mais específico (consumo de conteúdo ou funcionalidades profissionais bem específicas).

 

 

Apple demorou demais para aceitar a realidade

A Apple manteve por anos o discurso que o iPad seria o substituto do computador pessoal (seja Mac ou Windows), com publicidades exageradas que insistiam que o iPad Pro era um computador pessoal.

Na época, a Apple justificou a “definição” afirmando que o dispositivo tinha um lápis (o mesmo que Steve Jobs zombou, declarando a sua morte), que podia ser utilizado em qualquer voo e outros argumentos dispensáveis. A empresa chegou ao cúmulo em afirmar que o próprio MacBook (que semana passada recebeu uma versão com tela de 16 polegadas) era história.

Pois bem, a mudança agora é radical. Phil Schiller declarou recentemente para o site CNET que “nós acreditamos que o melhor computador pessoal é um Mac, e nós queremos nos manter nessa premissa. E nós pensamos que o melhor tablet é o iPad”.

Ou seja… o que ele acreditava que era um computador, permitindo digitar conteúdos e editar vídeos, precisa de um teclado, de uma postura adequada para realizar tais tarefas e, principalmente, de potência para fazer tudo bem.

Algo que nenhum processador ARM consegue fazer, muito menos um sistema operacional pensado em dedos gigantes, monotarefa e consumo de conteúdo (e não produção).

A própria Apple entendeu que nem todo mundo precisa tocar uma dela com os seus dedos, e por mais que a Apple insista (ou insistisse até agora), foi o mercado que decidiu: o produto estrela da gigante de Cupertino na área computacional é o Mac, e não iPad.

E jamais seria o iPad. Fato.

 

https://youtu.be/llZys3xg6sU


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