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A bateria do seu notebook tem medo do Google Chrome?

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Se você fizer essa pergunta para o seu notebook, muito provavelmente ele vai gritar SIM. Historicamente, jogos e softwares criativos (edição e pós-produção de vídeos) sempre foram grandes consumidores de recursos de hardware. Porém, o Google Chrome também é outro grande vilão, afetando de forma sensível a autonomia de bateria dos notebooks.

Sendo justo, se o gerenciamento de memória do Google Chrome melhorou, o navegador web não é o único culpado: o conteúdo das páginas que visitamos ficou mais pesado, onde muitos sites iniciam múltiplos processos simultâneos que ficam ativos enquanto a janela em questão fica ativa.

Muita gente só deixa uma ou duas abas do navegador web abertas no computador e, ainda assim, o problema persiste. Agora imagina os profissionais e produtores de conteúdo (meu caso), que deixa várias abas abertas. No momento em que eu estou produzindo esse post, tenho 28 abas abertas do Chrome (sem falar nas abas secundárias para outras finalidades), mas o meu notebook (Dell Latitude E5250) não conta com bateria integrada, e tem generosos 16 GB de RAM. Não são todas as pessoas que podem se dar ao luxo de fazer isso.

 

 

 

Google trabalha para melhorar o consumo do Google Chrome

 

 

Pois bem, a equipe de desenvolvimento do Google Chrome está trabalhando em uma solução que pode reduzir de forma muito significativa o consumo de bateria dos computadores portáteis. E vão fazer isso reduzindo a carga de trabalho gerado pelos elementos em javascript de todos os sites que ficam em segundo plano, evitando processos desnecessários quando o usuário não está visualizando a página em questão.

Aqui, é importante levar em consideração que uma aba pode estar em segundo plano e, ainda assim, ter processos ativos pela demanda do próprio usuário, como no caso clássico de ter um serviço de streaming musical ativo. Aqui, não faz sentido limitar os processos, e não há economia de bateria. Logo, os engenheiros do Google estão trabalhando nos processos relacionados com as interações diretas do usuário com os elementos da página.

Nos testes realizados, a melhora alcançada na autonomia de bateria pode ser de até 28%, onde 36 abas foram carregadas de fundo, enquanto que a aba ativa realizava múltiplas tarefas. No pior dos casos, a melhora de autonomia no portátil foi de 13%.

O recurso ainda está em testes, de modo que não sabemos com exatidão qual é a incidência que pode ter alguns usos das abas em segundo plano. Por isso, o Google considera a possibilidade de realizar um ajuste genérico para que aqueles que usam os serviços profissionais da gigante de Redmond possam realizar as mudanças por conta própria, para que tudo possa ser adaptado às necessidades específicas. Ainda não há previsão sobre qual versão do navegador a nova função será incorporada.

 

 

 

Finalmente… Google decidiu tomar as rédeas desse assunto

 

 

Demorou (muito) para o Google tentar resolver esse problema de uma vez por todas. A gigante de Mountain View sabe que o Google Chrome é o navegador web mais utilizado do planeta e, por causa disso, tem a real dimensão em como o problema de consumo de recursos desse software afeta os milhões de usuários ao redor do planeta.

E com soluções como o Microsoft Edge apresentando um desempenho sensivelmente melhor, o Google Chrome pode ficar ameaçado a médio e longo prazo. Sim, é difícil superar a popularidade do navegador web do Google. Porém, em um passado não muito distante, muitos usuários decidiram comparar o novo Chrome com o finado Internet Explorer e, hoje, esse lendário navegador da Microsoft virou uma peça do passado recente da internet.

 

 

Via MSPowerUser


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