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5G: mitos, verdades e dúvidas respondidas

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O 5G despertou muitos medos. E o medo vem da ignorância. Por isso, é preciso esclarecer no que realmente consiste esta tecnologia, derrubando seus mitos e apresentando de form mais clara suas reais características.

A quinta geração de comunicação sem fio nos promete uma velocidade maior de dados com uma menor latência. Dois fatores que podem mudar a forma em como nos conectamos na internet, em um salto de qualidade sem precedentes.

Apesar do 5G bater na nossa porta, ele é um grande desconhecido para a maioria. E para abrir a porta para ele, precisamos conhecê-lo melhor.

 

 

Os mitos sobre o 5G

 

 

O 5G é perigoso para a nossa saúde

Mito. Bobagem. Besteira.

Em 2014, a OMS já informou que as frequências que usamos hoje não são perigosas. A tecnologia 5G vai precisar de novas estações base e antenas, mas usa níveis de energia menores que o 4G, onde o nível máximo de radiofrequência é tão pequeno, que não registra sequer um aumento de temperatura.

A FCC também afirma que se baseia na experiência das agências e organizações de saúde para estabelecer os níveis apropriados de exposição, e passaram um bom tempo avaliando os dados científicos publicados em estudos sobre os limites de exposição apropriados.

 

 

Não há muitos smartphones compatíveis com o 5G

Isso é verdade nesse momento, mas o número de dispositivos está aumentando, inclusive entre os dispositivos de linha média. Em 2020 teremos um aumento exponencial de lançamentos de smartphones com 5G, o que deve ajudar a abastecer essa primeira leva de mercado. Porém, como no Brasil a previsão mais otimista de lançamento do 5G é para 2022, não vale muito a pena comprar um smartphone 5G agora.

 

 

 

A diferença entre o 5G e o 4G é abismal

Na verdade, nesse primeiro momento, a diferença não é tão grande assim. O 5G deve eliminar os engasgos durante os jogos, mas entrega uma fluidez similar ao 4G. E nem todos os aplicativos nesse momento estão otimizados para realizar downloads em velocidades tão altas.

 

 

Não existem casos de uso real para o 5G

Até agora, a maioria dos cenários são de testes, inclusive no Brasil (a TIM está testando o 5G em Florianópolis), mas os testes já entregam bons resultados, com aplicações práticas em carros de corridas e música de forma remota ao vivo, além de transmissões de futebol ou cirurgias remotas.

 

 

 

As verdades sobre o 5G

 

Existem dois tipos de 5G, um mais rápido que o outro

Sim. Nesse momento, existe o 5G-NSA (5G não-autônomo), que aproveita melhor a infraestrutura do 4G, e o 5G SA (5G completo), que exige uma nova infraestrutura. O segundo padrão entrega velocidades maiores, mas exige um smartphone 100% compatível com esse tipo de rede.

 

 

O 5G vai melhorar a cobertura em aglomerações

Um dos componentes essenciais do 5G é a tecnologia Massive MIMO, que aproveita vários sinais sobre um único link sem fio, permitindo a melhor administração de um volume de tráfego muito maior. Com as antenas instaladas nesse momento, é possível atender a um número muito alto de dispositivos, o que vai permitir que aglomerações recebam um sinal melhor.

 

 

O 5G vai causar interferências dos satélites meteorológicos

Da mesma forma que o 5G obrigou uma mudança de frequência dos sinais de TV, ele também vai ter implicações em todo o mundo com os satélites meteorológicos. Sua interferência pode reduzir a precisão da previsão do tempo em 30%, pois a frequência de 24 GHz é muito próxima da frequência dos satélites que medem a evolução do vapor da água.

 

 

A China está mais adiantada que os EUA com o 5G

Sim, e esse é um dos motivos para a guerra comercial entre Estados Unidos e China estar em alta temperatura nesse momento. A Huawei conta hoje com modems e infraestrutura 5G muito potente, com parcerias em vários países do mundo. Uma de suas rivais é a Nokia, que conseguiu atrair vários contratos, se aproveitando do veto de Trump. Porém, a China está disposta a compartilhar a sua tecnologia de 5G, através de uma licença para um competidor ocidental que inclui patentes, planos tecnológicos e códigos.

 

 

 

As dúvidas com o 5G

 

 

O 5G terá um custo adicional nos planos?

Lá fora, algumas operadoras não estão cobrando tarifas adicionais para oferecer o 5G nesse primeiro momento, mas isso não quer dizer que o custo para implementar a infraestrutura dessas redes são será cobrado dos clientes. Os custos de infraestrutura vai depender de cada país. E como bem sabemos como as coisas funcionam no Brasil, já dá para imaginar o que vai acontecer (SPOILER: planos 5G caríssimos por aqui).

 

 

O 5G consome mais dados?

O consumo depende da quantidade de downloads, mas velocidade mais rápida significa fazer mais coisas ao mesmo tempo. Logo, mais dados a serem consumidos.

Por outro lado, o 5G pode enviar mais bits por Hz, melhorando a transmissão da informação, o que pode ajudar a reduzir o custo dos dados consumidos. No final, novamente será em função do custo da infraestrutura que as operadoras poderão aumentar ou diminuir o preço dos planos 5G.

E, de novo, conhecendo o Brasil do jeito que nós conhecemos, já imaginamos o que vai acontecer.

 

 

O 5G consome mais bateria?

Nas primeiras fases, o 5G pode naturalmente consumir mais bateria, pois haverá uma alternância natural entre o sinal 4G e 5G. Porém, conforme a cobertura vai aumentando e as novas redes vão se estabilizando nas diferentes regiões, o gasto de bateria será melhor, inclusive porque os novos processadores serão mais eficientes que os atuais.

 

 

O 5G será utilizado para nos espiar?

O 5G vai oferecer para os ciber delinquentes um espectro muito maior de potenciais alvos de ataques, e isso desperta uma grande preocupação em muitos usuários e instituições. O desafio que os provedores vão enfrentar será enorme, e as ameaças cibernéticas devem aumentar com a evolução do 5G em si.

Isso fez com que a União Europeia estabelecesse uma série de medidas e instrumentos para manter a segurança dos usuários, e tais medidas devem ser replicadas ao redor do mundo.

 

 

O 5G chega para revolucionar a indústria?

Todos esperam que sim. O 5G pode ajudar a criar novos modelos de negócios, mas ainda não está claro qual será o seu impacto real. As estimativas são:

– Mais de 75% das grandes empresas vão usar o 5G.
– Mais de 4.1 bilhões de dispositivos da IoT vão usar o 5G em 2024.
– O 5G vai potenciar a economia mundial em 2035, com lucros de US$ 3.5 bilhões e 22 milhões de postos de trabalho.
– É considerada uma da quatro “indústrias do futuro”.
– Na Europa, o 5G deve ser responsável por 2.9% do crescimento do PIB do continente entre 2020 e 2034.


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