A Xiaomi está enfrentando lá fora um problema para transmitir a mensagem de loga oficial da marca. A empresa está crescendo muito rapidamente, e isso faz com que algumas pessoas criem lojas Xiaomi que não estão relacionadas com a marca.
Ou seja, lojas piratas.
Representantes globais da Xiaomi estão compartilhando no Twitter imagens das lojas falsificadas, alertando para a fraude. Um exemplo do que está acontecendo é na Índia, onde as pessoas simplesmente falsificam documentos para argumentarem que aquela é uma loja oficial da marca.
O crescimento da Xiaomi faz com que ela seja a marca que mais vende hoje na Índia, o segundo maior mercado global. E isso está (obviamente) chamando a atenção dos comerciantes, que aos poucos pedem licença para a empresa para explorar o mercado, fazendo de tudo o que é preciso para ser uma loja oficial.
Apesar da Xiaomi lançar mais de 500 lojas na Índia em 2018, muitos preferem não obedecer ao processo de oficialização e cumprimento das normas, inaugurando lojas não oficiais e, na maioria dos casos, com um estilo completamente diferente ao da loja oficial da Xiaomi.
As lojas da Xiaomi contam com estilo minimalista e muito similar ao da loja da Apple. As lojas piratas são tudo, menos isso.
Vale lembrar que uma marca não se constrói apenas de produtos. A experiência antes da compra e o pós venda são fundamentais, independente da marca. A Xiaomi nunca teve problemas com isso, e lojas não oficiais nos tribunais podem manchar a marca junto aos consumidores.
No Brasil, não faltam lojas online e até lojas alternativas que vendem produtos oficiais da Xiaomi. Muitas lojas importam os produtos da marca, que são originais e com preços relativamente acessíveis. Mas vale sempre a recomendação de procurar adquirir os seus produtos em lojas confiáveis ou de credibilidade comprovada. Nem sempre pagar um valor muito abaixo da média do mercado representa um bom negócio. O barato pode mesmo sair caro.