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O mundo dos videogames precisa se reconhecer como cultura a sério

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A Sony disse NÃO para a E3 2019, e argumentou que perdeu o interesse na feira de videogames mais importante do ano. O que pode parecer uma esnobada aos olhos de muitos pode ser a grande oportunidade para toda uma indústria se levar mais a sério. Em todos os sentidos.

Faz muito tempo que o videogame deixou de ser brincadeira de criança. Quando um segmento de entretenimento fatura mais que o cinema, uma expressão de arte que tem mais de 100 anos, é sinal que o negócio ficou bem sério. Mas talvez o próprio setor não tenha percebido isso.

Eu entendo que as grandes feiras estão entrando em extinção. Eventos como CES, MWC e IFA não são mais tão relevantes para os gigantes do setor de tecnologia, e a E3 não é diferente. Mas o movimento que decreta o fim das grandes feiras pode marcar o início de grandes eventos individuais, com lançamentos em massa que deixam claro que, finalmente, o mercado de videogames encontrou um ponto de maturidade.

 

https://youtu.be/Rx4Fq-pKAzM

 

Parte desse fortalecimento de perspectiva passa pelo fato de eventos como o The Game Awards se tornarem maiores e mais relevantes a cada ano, recebendo audiências maiores e patrocinadores mais interessados nessa audiência.

Sem falar nos campeonatos de videogames, que se tornaram alguns dos maiores eventos de entretenimento do mundo, com uma visibilidade tamanha que chamou a atenção do Comitê Olímpico Internacional a ponto de cogitar tornar os eSports uma modalidade olímpica no futuro.

Com um pouco mais de visão madura e gestão empresarial, o mundo dos videogames deixará de ser encarada como algo a margem de uma cultura de massa, para ser encarada como uma cultura no mesmo nível que o cinema, a música, a leitura, a fotografia, a dança e tantas outras.

E não falo isso apenas pelos aspectos comerciais dessa mudança de visão. Falo isso também pelos aspectos culturais, e na forma em como a grande massa pode (e deve) encarar os videogames no futuro.

 

 

Quem sabe em um futuro próximo a Sony deixa de esnobar a E3 por reconhecer que o segmento dos videogames é tão importante como é o cinema. Quem sabe a Sony dá tanta importância ao The Game Awards como qualquer outra gigante do entretenimento dá ao Oscar.

Ainda quero ver esse futuro acontecer.

 


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