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Xiaomi botou a Apple pra mamar de vez!

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Eu ajudei a Xiaomi a ultrapassar a Apple no ranking de maiores vendedores de smartphones. Entendo que essa empreitada só foi possível porque este é um “trabalho de formiguinha”, com milhões de usuários ao redor do mundo investindo o seu rico dinheirinho nos dispositivos da marca.

Primeiro, apostei a minha grana no Pocophone F1, e me dei bem. Ele é até hoje um ótimo smartphone para quem quer ter um bom desempenho geral, uma autonomia de bateria decente e câmeras que surpreendem. Utilizei esse dispositivo até essa semana (outubro de 2020, para quem está lendo este post no futuro), quando ele foi trocado por outro dispositivo da Xiaomi, o Poco F2 Pro com 256 GB de armazenamento.

SPOILER: estou adorando o Poco F2 Pro.

Pois bem, agora que a Xiaomi está na terceira posição global nas vendas, vamos responder a pergunta: não demorou para isso acontecer?

 

 

 

Ando devagar, mas consigo chegar longe

 

 

A pressa é inimiga da perfeição, e a Xiaomi parece ter entendido isso. A empresa foi evoluindo o conceito dos seus smartphones com o passar dos anos, e foi entendendo melhor o que o consumidor queria, ao mesmo tempo que foi estrategicamente modificando alguns pontos de sua filosofia, apostando em determinadas frentes para entregar uma proposta de mercado mais dinâmica.

O tempo mostrou que as apostas da Xiaomi foram acertadas, mesmo que algumas decisões fossem consideradas polêmicas.

O “dividir para conquistar” funcionou perfeitamente com a empresa. Lançar propostas como a Realme (que oferece produtos com uma melhor relação custo-benefício) e a Poco (com produtos premium de baixo custo) permitiram que a linha de telefones Xiaomi se consolidasse como aquela que entrega os produtos premium com tecnologias inovadoras, o que foi algo muito positivo para a empresa Xiaomi como um todo.

No final das contas, a empresa atende a todos os tipos de usuários, abraçando diferentes frentes. E isso se refletiu nas vendas dos dispositivos, principalmente no caso dos produtos da Realme, que se tornaram tão populares quanto eram os telefones da família Xiaomi no seu começo.

Agora, some tudo isso ao ano maluco de 2020, e temos os resultados de momento.

 

 

 

Uma façanha que se explica pelo cenário geral

 

 

Em um ano onde tudo ficou de cabeça para baixo, com uma crise global sem precedentes afetando a todos, comprar um smartphone não foi uma prioridade para muitas pessoas. Pelo contrário: teve gente que precisou se desfazer do seu caro dispositivo para pagar dívidas. Que dirá comprar novos produtos.

 

 

Os leitores do blog já sabem disso, mas é importante reforçar por causa da audiência rotativa: muitos usuários (principalmente na Europa) abriram mão de comprar um iPhone para escolher smartphones Android de diferentes fabricantes, principalmente os asiáticos. E a Xiaomi (e todas as suas marcas) se beneficiaram disso.

 

 

Também é correto dizer que o crescimento global da Xiaomi está diretamente ligado com as restrições de mercado que a Huawei enfrentou nos Estados Unidos e outros países, além de um crescimento considerável de vendas na China e na Índia, dois mercados onde a marca tem como prioridade dentro de suas estratégias comerciais.

 

 

Os fatores combinados explicam esse crescimento da Xiaomi que, ao ultrapassar a Apple na cota global, realiza uma façanha que até pode ter levado mais tempo do que os fãs de tecnologia esperavam, mas que é uma conquista sustentável quando observamos o cenário geral.

E a Huawei que se cuide. A Xiaomi vai colocar ela pra mamar, tal e como fez com a Apple.

E essa piada agora faz todo o sentido do mundo!

 

 

Via XDA-Developers, IDCCounterPoint Research


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