Um detalhado estudo realizado na Suécia entre trabalhadores submetidos a um elevado nível de estresse concluiu que quem trabalha menos é mais produtivo e mais feliz.
Foi analisado durante 23 meses o desempenho e atividade das enfermeiras do primeiro nível de um centro geriátrico (o posto com um maior nível de estresse), onde se reduziu a jornada laboral para seis horas entre os meses de fevereiro de 2015 até dezembro de 2016.
A redução não impactou no ritmo de trabalho das funcionárias, mas a produtividade aumentou, diminuindo inclusive as faltas entre os funcionários.
De fato, as faltas por motivos de saúde caíram 4.7% em relação aos funcionários que trabalhavam 8 horas diárias. As participantes afirmaram que estavam muito menos cansadas no final do dia, e a energia extra aumentava a possibilidade de realizar atividades físicas.
Essa atividade extra melhorou a saúde dos funcionários a longo prazo, resultando em claras consequências econômicas na mudança de hábitos como perspectiva.
Os detratores da redução argumentam que diminuição de 4.7% nas faltas era irrisória em comparação aos custos envolvendo a redução de horas, mas os defensores afirmam que, a médio prazo, a jornada de seis horas era rentável, pois não era necessário contratar pessoal extra para a substituição.
O estudo aconteceu em Goteburgo, e afirma que os participantes ofereceram uma melhor atenção aos pacientes ao não contar com um nível de estresse tão elevado.
Via Washington Post, Goteborg Stad