Soundtrap for Storytellers é um novo pacote de produção colaborativa baseada na nuvem e pensada na criação da mais recente obsessão do Spotify: os podcasts. Foi adquirida em 2017 pelo serviço de música por streaming, e só agora os planos por trás da compra ficaram claros.
O Soundtrap é um estúdio de gravação de música online, ou DAW (Digital Audio Workstation). Agora que é parte do Spotify, eles lançaram um novo produto especialmente desenvolvido para simplificar a edição de podcasts.
A nova ferramenta foi desenvolvida para funcionar como o Google Docs, inclusive com o seu viés colaborativo, permitindo que várias pessoas editem um novo projeto ao mesmo tempo.
Editar o áudio editando o texto transcrito automaticamente
Entre as funções do Soundtrap for Storytellers, destacamos os ajustes pré-estabelecidos para as vozes em podcasts, um equalizador para masterizar automaticamente os seus episódios nos servidores da plataforma, uma biblioteca de efeitos de som e trilhas musicais e até um chat de vídeo integrado para chamar convidados e gravar facilmente as suas vozes.
Porém, o recurso mais interessante para muitos produtores de podcasts é a ferramenta de transcrição, onde com um simples pressionar de botão é possível fazer com que o Soundtrap transforme todas as vozes gravadas em um documento editável a partir do próprio programa, e é aqui que a comparação com o Google Docs se faz mais presente.
Ou seja, você pode apagar um texto, cortar e colar textos, e assim reorganizar essas vozes na faixa de áudio. E, obviamente, também existem ferramentas integradas para gerenciar podcasts e publicar os episódios diretamente no Spotify.
Talvez a grande má notícia disso tudo é não estar diante de um serviço gratuito. O Soundtrap for Storytellers tem um preço de US$ 14,99 ao mês, ou US$ 17,99 por mês para receber também o Soundtrap Supreme for Music Makers, que desbloqueia todos os efeitos, instrumentos musicais virtuais e trilhas.
Por outro lado, pode ser uma boa alternativa para quem utiliza softwares de edição pagos, que são muito mais caros que esse (na relação custo/benefício a longo prazo).
Via The Verge