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Semelhanças e diferenças entre HyperOS e MIUI

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A Xiaomi apresentou recentemente o HyperOS, sistema operacional que atua como sucessor do MIUI no lançamento dos Xiaomi 14. O software foi apresentado pelo CEO da empresa Lei Jun, que destacou que a nova proposta é o resultado de anos de trabalho dedicado.

O HyperOS está inicialmente disponível apenas na China, com planos de expansão global no futuro. Ele é exclusivo para os novos Xiaomi 14 no momento, mas vai desembarcar em outros modelos da Xiaomi, Redmi e POCO.

Nesse momento, muitos dos atuais usuários dos telefones compatíveis com o HyperOS se perguntam sobre as semelhanças e diferenças dessa plataforma com a MIUI. E as primeiras respostas começaram a aparecer em forma de imagens.

 

Mudou muito no HyperOS?

É importante deixar claro para os usuários mais leigos que ambos os sistemas (HyperOS e MIUI) são fundamentados nas versões mais recentes do Android 14. E só por isso as duas plataformas são semelhantes, inclusive em um aspecto muito valorizado pelos usuários: a compatibilidade com os aplicativos e serviços do Google.

Dito isso, o HyperOS oferece maior personalização na tela de bloqueio e widgets em comparação com MIUI, oferecendo uma maior flexibilidade para os usuários neste aspecto. Mas apesar de algumas atualizações visuais estarem presentes no novo sistema operacional, mudanças significativas em relação à interface MIUI não são evidentes, pelo menos em um primeiro momento.

Rajesh Rajput compartilhou um vídeo comparativo no X/Twitter, mostrando a tela de bloqueio do HyperOS em relação ao Android 14 padrão, onde é possível observar esse e outros detalhes. O youtuber destaca as animações melhoradas e efeitos de transição semelhantes aos do iPhone na tela de bloqueio.

 

Onde a Xiaomi quer dar ênfase no HyperOS?

A Xiaomi quer que o HyperOS seja reconhecido como um sistema operacional que dá foco para um desempenho avançado e elevada capacidade de conectividade. Tanto, que sua arquitetura interna foi completamente remodelada para entregar de forma mais eficiente essas duas características nos dispositivos compatíveis.

Outro ponto de identidade do HyperOS é a sua tecnologia de Identificação e Ordenação. A primeira beta do sistema operacional tem como um dos seus destaques essa característica, que dinamicamente controla a alocação de recursos do sistema, visando maior desempenho e eficiência energética.

Também é possível concluir com relativa facilidade que o HyperOS incorpora elementos do HarmonyOS, priorizando um ecossistema amplo de produtos e elementos, incluindo pessoas, carros e casas. Fazer o smartphone se comunicar com o tablet, com a pulseira inteligente ou os eletrodomésticos não é o suficiente para a Xiaomi.

A Xiaomi também dá ênfase na melhoria do desempenho e gestão de energia do dispositivo, alinhado com uma abordagem de tarefas críticas para otimizar a bateria do telefone. Se o HyperOS conseguir entregar todo o desempenho consumindo pouca energia do dispositivo, já terá um bom motivo para ser popular entre os usuários.

E seguindo a tendência de integração através da IoT (e reforçando o conceito de ecossistema que a Xiaomi tanto quer), o HyperOS também vai oferecer o controle com os dispositivos domésticos da marca que o usuário possui em casa.

Dito tudo isso, a tendência é que o HyperOS não entregue tantas mudanças externas, onde as alterações internas são mais relevantes. O tempo vai dizer se vamos nos esquecer da MIUI, ou se a saudade vai bater forte diante das anormalidades típicas de uma nova plataforma.


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