O Pew Research Center entrevistou 743 adolescentes entre 13 e 17 anos, e descobriu que 81% deles se sentem mais próximos dos seus amigos graças às redes sociais.
O estudo revela que 68% dos adolescentes afirmam que as redes sociais passam a sensação que eles contam com pessoas para apoiá-los em momentos difíceis. 69% ainda revelaram que as redes sociais ajudam na interação com um grupo mais amplo e diversificado.
Por outro lado, 71% dos entrevistados entendem que as redes sociais são mais propensas a fazer com que as pessoas sintam-se incluídas e não excluídas, e 69% dos entrevistados afirmam que as redes sociais podem deixá-las mais confiantes. Já 26% dos jovens sentem-se mais inseguros depois de interagir com outras pessoas nas redes sociais.
45% dos entrevistados afirmam que se sentem sobrecarregados pelos problemas existentes nestas plataformas. 44% relataram que não são amigos ou deixam de seguir pessoas problemáticas nos apps sociais. Quando questionados os motivos disso, 78% alega para o drama criado por essas pessoas, enquanto que 52% afirmam que aqueles que não são amigos ou que não seguem são os responsáveis pelo bullying com ele.
Já 43% dos adolescentes afirmam que se sentem pressionados a publicar coisas que os fazem parecer boas pessoas diante dos outros. Já 37% sentem que precisam colocar todos os tipo de conteúdo para receber muitos likes e nos comentários.
Já os tópicos mais procurados nas redes sociais apontam para temas como família (44%), 34% sobre as emoções (34%) e sua vida amorosa (22%). Apenas 10% publicam temas relacionados com crenças religiosas ou política.
O estudo é importante e alentador. Importante por o grande público, já que desmistifica (em partes) boa parte da empatia que as redes sociais podem ter junto a determinados grupos de pessoas ou com contextos que não se aplicam à realidade prática do convívio nas redes sociais.
Sempre fica aquela recomendação do “tudo o que é demais pode causar problemas”. Ou seja, use as redes sociais com moderação.