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Prevenir (ransomware) é melhor que remediar

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A regra “é melhor prevenir do que remediar” se aplica perfeitamente ao mundo da tecnologia. Quem trabalha com sistemas informáticos e possui o mínimo de juízo na cabeça sabe muito bem que é melhor investir dinheiro nas defesas dos seus equipamentos do que pagar um resgate de ransomware.

Mas algumas empresas insistem em não ouvir os especialistas em tecnologia (neste caso, eu), e assumem os riscos em ter dados sequestrados. E o argumento é sempre o mesmo: “precisamos reduzir os custos”.

Pois bem, agora começam a aparecer evidências matemáticas que mostram o quão estúpida e cara pode ser a decisão em não investir dinheiro na proteção dos seus dados.

 

 

 

A verdade está aí. Só não vê quem não quer

Antes de começar, é preciso levar em consideração que os ataques de ransomware estão ficando cada vez mais sofisticados, com os criminosos cibernéticos utilizando estruturas cada vez mais complexas.

Ou seja, quanto mais o tempo passa, mais difícil fica a vida das empresas que optaram por não colocar proteção alguma nos seus computadores para evitar o pior.

Mas vamos supor que o que realmente manda neste poder de decisão é o bom e velho dinheiro (quem não gosta dele, não é mesmo?). Pois bem, saiba que os ciber criminosos se tornaram profissionais na prática de extorsão das vítimas que contam com seus dados sequestrados.

Com essa experiência acumulada (e fruto de um investimento em estudo aprofundado e equipamento com tecnologia avançada), você vai pagar mais caro para obter dados de profissionais, assim como acontece com qualquer produto ou serviço obtido por alguém que tem experiência altamente comprovada no assunto.

E para aqueles que entendem que simplesmente pagar os dados sai mais barato do que a perda dessas informações, é sempre importante pensar no pior antes que ele chegue. Por exemplo, você nunca pensou em como vai ficar a sua imagem e a imagem da sua empresa com a repercussão desse ataque de ransomware, não é mesmo?

Sem falar nos custos associados de forma direta ou indireta às consequências do ataque, como a recuperação dos dados nos computadores afetados, o investimento em novos PCs e todos os honorários para recolocar a casa em ordem.

Então… não é melhor investir nas barreiras de segurança do seu sistema informático? Eu tenho certeza que este investimento é muito menor do que os custos que estou levantando neste momento (e sem qualquer planilha de gastos na frente; tirei essas referências da minha cabeça, pensando rapidamente enquanto escrevo este post).

 

 

 

O que quebra mesmo é o valor dos resgates

Se algum dia você tiver os dados de sua empresa roubados e, por obra do mero acaso, você decide pagar o resgate dessas informações, pode se preparar para se sentar, chorar e colocar a mão lá no fundo do seu bolso para retirar (finalmente) o cartão de crédito American Express Black que só serve de enfeite.

Em média, as vítimas de ransomware precisam pagar em média entre 0,7% e 5% das receitas totais da empresa. E quanto maior é a empresa, maior é a lista de exigências dos ciber criminosos. E esse pagamento não é em dinheiro, mas sim em criptomoedas, que são mais difíceis de serem rastreadas pelas autoridades e contam com um valor agregado que pode ser enorme no futuro, dependendo da moeda em questão.

Por fim, as principais empresas (dá pra chamar de empresa com tamanha estrutura) de crimes cibernéticos são profissionais ao ponto de estudar cada vítima com os mínimos detalhes, aumentando assim as chances de sucesso nos ataques.

Logo, se depois de tudo o que eu escrevi neste post você ainda não se convencer sobre a real necessidade em fortalecer a segurança dos seus sistemas informáticos (seja ele doméstico, educacional ou empresarial), eu realmente não sei mais o que fazer. Só se eu usar um machado e abrir a sua cabeça ao meio e, ainda assim, as chances de você não entender a realidade dos fatos são enormes.


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