Ontem (11), metade do mundo civilizado começou a correr para as montanhas, e a outra metade começou a dizer em uníssono “mais um?”. Durante algumas horas, o Twitter focou fora do ar (primeiro apresentou instabilidades, e depois ficou offline mesmo) em todas as suas plataformas e/ou vias de acesso, seja via web, smartphones ou a partir de algum aplicativo.
Quem tentou acessar a rede social do passarinho azul durante boa parte da tarde/começo da noite de ontem, se deparou com uma mensagem de erro que indicava que o serviço não estava disponível. A boa notícia é que em nenhum momento o problema foi o seu computador ou smartphone. A má notícia (para o Twitter) é que a queda foi global.
De acordo com o DownDetector, o serviço parou de funcionar por completo na Europa, América e Japão, e durante horas os internautas e a imprensa ficaram sem informações concretas sobre o que realmente estava acontecendo.
Enquanto isso, a página de status do Twitter apenas mostrava que havia uma falha geral, onde o serviço como um todo estava suspenso, mas sem oferecer maiores detalhes sobre o assunto. Já o API do Twitter indicava uma queda geral em todos os serviços da plataforma.
Por volta das 19h de ontem (horário de Brasília), o Twitter voltou a ficar ativo e operante. Mas a pergunta ainda pairava no ar…
Por que o Twitter caiu no mundo todo em 11 de julho de 2019?
Depois do caos, vem as explicações.
O Twitter informou aos seus usuários que a causa da queda global foi uma mudança nas suas configurações internas (sem entrar em detalhes), que foi solucionado e permitiu o acesso ao serviço. O acesso foi se normalizando ao redor do mundo de forma gradativa, e a plataforma está 100% operacional desde o começo da noite de ontem.
Logo, até que fatos novos apareçam, o Twitter não foi vítima de um ataque ou problema mais sério. Foi “apenas” uma falha de programação interna.
E o “apenas” aqui é “entre aspas” mesmo. Pois qualquer problema no Twitter, por menor que seja, pode ter consequências globais.