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Por que o CGI de She-Hulk é um desastre?

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A estreia do primeiro trailer da série She-Hulk: Attorney at Law (Disney+) iniciou uma polêmica pouco comum para as produções da Marvel Studios: o medíocre CGI aplicado na protagonista da trama.

Nem vamos discutir o plot geral da série protagonizada por Tatiana Maslany. Até porque eu mesmo vou adorar se a trama abraçar a galhofa. O grande problema é que o “rir com a série” pode se transformar com muita facilidade em um “rir da série” se os efeitos visuais ruins permanecerem quando a versão final estrear no Disney+.

Afinal de contas… o que aconteceu aqui? Kevin Feige errou feio? Ou existe alguma explicação mais razoável?

 

 

 

O que diabos aconteceu aqui?

Ninguém se importou com a trama de She-Hulk. Até porque era impossível pensar em trama quando o trailer mostra um CGI que escancara uma má qualidade visual para qualquer pessoa.

A falta de detalhes é tão grande, que compararam a protagonista com a Fiona de Shrek. Na verdade, quem fez a comparação foi o HBO Max, com a ótima piada do “She-rek”.

Enfim, algumas coisas podem explicar o que aconteceu neste caso.

Para começar, não dá para comparar o orçamento de um filme como Vingadores: Ultimato com uma série de TV. Por mais que seja a Disney e a Marvel Studios, tem menos dinheiro envolvido neste caso, e os recursos são automaticamente limitados.

Agora, imagina o quão grande foi o desafio dessa equipe de efeitos visuais para cobrir quatro horas de meia de CGI com um orçamento muito menor que as três horas do maior filme da história da Marvel.

Mas existem outros motivos para esse resultado bizarro do trailer de She-Hulk: a massificação dos efeitos digitais em qualquer produção de Hollywood e as necessidades da indústria nos últimos anos que levou a uma espécie de precarização do setor.

Explicando melhor o último ponto: muitas produções para poucos profissionais e uma quantidade de dinheiro envolvida que é muito menor. A somatória desses fatores resulta em uma qualidade final que está despencando ano a ano.

E isso não é um problema exclusivo de She-Hulk.

 

 

 

Existe uma solução para isso?

Sim. Com certeza. Tem solução sim.

Tudo começa pelo barulho que esse trailer vai fazer. Se a galera zoar e reclamar muito, vamos ver em She-Hulk o efeito Sonic the Hedgehog, e a Marvel Studios vai corrigir os problemas, entregando uma qualidade melhor na série que vai ao ar.

Além disso, leve em consideração que She-Hulk ainda tem três longos meses para estrear, o que é tempo de sobra para corrigir todos os problemas detectados neste trailer. É de se esperar que tudo será corrigido até 17 de agosto de 2022.

Até lá, a Marvel Studios deve corrigir problemas como expressividade, profundidade e realismo. E bem sabemos que ela pode entregar resultados incríveis nas séries. É só olhar para a estética de Loki e WandaVision e se permitir acreditar um pouco que tudo será melhor no futuro.

She-Hulk marca a chegada de Jennifer Walters no MCU, e isso é muito importante para os fãs dos quadrinhos. A Marvel não ia pisar na bola justo nesta personagem.

E em Kevin Feige “we trust”.


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