A Wii Store da Nintendo chegou ao fim. Mesmo avisando com muita antecedência para que os usuários pudessem tomar as devidas providências com os seus dados, chegou a data fatídica de encerramento das atividades da loja, complicando ainda mais a vida de todos aqueles que ainda utilizavam o Nintendo Wii e queriam manter acesso aos jogos comprados na nuvem da Big N.
Fato é que a Nintendo sempre esteve em um limiar próximo ao do desespero para manter os seus jogos em DRMs e manter os seus serviços condicionados à nuvem e servidores para ativação de jogos. O problema é que, cinco ou dez anos de desenvolvimento tecnológico podem transformar qualquer console em um peso de papel de luxo.
O fim de serviços online faz com que o jogador não mais tenha acesso ao que comprou, a não ser que ele recorra a um crack ou versão pirata do jogo (no passado, os próprios estúdios recomendavam essas alternativas para alguns dos seus jogos antigos).
Agora, o mesmo acontece com o fim da Wii Store.
Por enquanto, a Nintendo afirma que os jogadores podem seguir fazendo o download de jogos comprados no passado, e manter os mesmos na memória do Wii ou em cartões de memória. Mas avisa que, no futuro, isso será desativado. Ou seja, se o seu cartão de memória ficar danificado, adeus jogos.
Infelizmente, este é o cenário atual. O mesmo se aplica à plataformas como iOS e Android. Muito provavelmente os apps comprados há 5 ou 6 anos estão agora inacessíveis (especialmente no caso do iOS, depois da transição para os 64 bits). E mesmo com apenas uma década de existência de tais plataformas, alguém pode imaginar que pode ser diferente daqui a 10 ou 20 anos?
Fato é que, muito provavelmente, não teremos acesso a nenhum dos apps que vamos comprar nesse momento no futuro. E isso é péssimo.