O Microsoft Edge, novo navegador web do Windows 10, vai eliminar tecnologias, APIs e plug-ins antigos para aumentar a segurança do seu desenvolvimento.
A Microsoft detalhou em seu blog que o mais relevante dos componentes eliminados é o ActiveX, o protocolo que permite aos desenvolvedores incrustar arquivos multimídia (e outros) no navegador. Plug-ins como o Flash Player, Acrobat Reader ou Java utilizam o ActiveX.
Recursos como o Browser Helper Objects (BHO), Document Modes, Vector Markup Language e VBScript também serão eliminados, como parte das 220 mil linhas de código e 300 interfaces exclusivas do Internet Explorer que foram removidas no Microsoft Edge. Ou seja, são duas décadas de ‘lixo acumulado’, que causaram um lastro para a segurança do sistema, e muitas dores de cabeça para os desenvolvedores.
A Microsoft vai apostar no modelo HTML5/JS no desenvolvimento das novas funções implementadas para aumentar a segurança contra o pishing, o hacking e o consumo exagerado de memória. A ideia não é só proteger todo o navegador com um sandbox, mas fazer com que cada página web só seja aberta no seu próprio ‘conteúdo’.
O Microsoft Edge só vai instalar a sua versão de 64 bits nas máquinas compatíveis, melhorando assim a proteção do ASLR (Address Space Layout Randomization), com um espaço de endereços de memória muito mais amplo. O objetivo final? Tornar o Microsoft Edge mais seguro, mais moderno e mais fácil de ser manejado pelos desenvolvedores. Sem falar que ele será muito mais rápido que o Internet Explorer.
Se o Microsoft Edge for algo exclusivo do Windows 10, ele será mais um ótimo argumento para que o usuário atualize o seu sistema operacional.
Via Blog Windows