Uma notícia importante para os usuários brasileiros, que vivem em um país tropical e com temperaturas elevadas durante o verão.
O novo MacBook Air (2022) com processador M2 contam com um sistema de ventilação passivo (sem ventiladores), assim como aconteceu com a geração anterior desse notebook com chip M1.
Porém, esse novo notebook ultrafino da Apple está apresentando problemas de termal throttling, ou seja, perda de desempenho pelo excesso de calor.
É importante enfatizar que o mesmo problema não acontece com o MacBook Pro de 13 polegadas com o mesmo chip M2, pois este modelo recebe um sistema de refrigeração ativa, composta por um ventilador que acelera o processo de esfriamento dos componentes internos.
Por que o MacBook Air (2022) com chip M2 não está lidando bem com o calor?
Vale a pena lembrar que esse problema não é uma novidade nos notebooks ultrafinos com hardware da Apple. O mesmo aconteceu com o MacBook Air com chip M1.
Se o salto para a arquitetura ARM e processadores personalizados foi um acerto para a Apple, o sistema de refrigeração do MacBook Air não é dos melhores, e diversos testes de desempenho realizados por sites especializados confirmam isso.
No Cinebench R23, o MacBook Air com M1 variava dos 6.803 pontos para os 5.369 pontos depois de 30 minutos de funcionamento. Já o novo MacBook Air com M2, a queda foi de 7.706 pontos para 6.767 pontos na mesma avaliação.
Ou seja, a perda de desempenho pelo calor está comprovada.
Apenas para registro: o MacBook Pro de 13 polegadas com chip M2 e sistema de refrigeração ativa melhora a sua pontuação no Cinebench R23 depois de 30 minutos de funcionamento.
Logo, para quem não quer ter que lidar com esse tipo de problema durante as tarefas mais pesadas com o portátil desconectado do carregador e, principalmente, ao trabalhar durante o escaldante verão brasileiro, considere a compra do MacBook Pro de 13 polegadas para obter os melhores resultados.
Mesmo assim, a queda de desempenho é menor com o chip M2
É importante reconhecer que a Apple conseguiu reduzir a perda de desempenho por conta do calor no chip M2. Em termos comparativos, o novo processador perde menos desempenho que o MacBook Air com chip M1.
A ventilação passiva oferece vantagens em alguns aspectos na experiência de uso, pois reduz o peso e o volume do dispositivo, o que facilita a sua mobilidade.
Por outro lado, o usuário precisa pagar o preço disso: assumir uma queda de desempenho considerável no computador.
E, mesmo assim, essa queda é “relativa” pois dependendo da tarefa a ser executada no MacBooK Air com chip M1 ou M2, essa perda de desempenho pode ser imperceptível.
E não podemos terminar este post sem lembrar ao amigo leitor que o MacBook Air (2022) com chip M2 também tem a polêmica em receber um SSD mais lento que a geração anterior na sua versão base (com 256 GB de armazenamento).
Aqui, o problema é resolvido colocando a mão no bolso, adquirindo o novo notebook ultrafino da Apple com pelo menos 512 GB de armazenamento, que possui um desempenho melhor.