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Só brabo compra MacBook Air com M3 no Brasil

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Surpresa.

A Apple revelou, sem aviso prévio, os novos MacBook Air de 13,4 e 15,3 polegadas. Estes laptops apresentam características mais próximas do Pro, incluindo o chip Apple Silicon M3, WiFi 6E e preços a partir de R$ 12.499 no Brasil.

Sim. Ele é caro. E alguns analistas afirmam que apenas 8 GB de RAM são insuficientes para as tarefas mais exigentes. E se você precisa de mais memória para isso, vai ter que pagar MUITO A MAIS para receber.

O salto para 16 GB de RAM no modelo menor, de 13,4 polegadas, custa a partir de R$ 16.499. Um valor considerável até mesmo para quem tem dinheiro para comprar um equipamento como esse sem maiores problemas.

 

“Air” com cara de “Pro”, mas capado

 

Apesar da nomenclatura “Air,” os MacBook Air são quase equivalentes aos MacBook Pro, oferecendo tela LED IPS com resolução de 2.460 x 1.664 pixels, chip Apple Silicon M3, sistema de som Dolby Atmos e outras características de alta qualidade.

O problema é que para ver o novo MacBook Air entregar a sua faceta “Pro”, o usuário é obrigado a adquirir o modelo com 16 GB, já que a versão com 8 GB já se mostrou mais adequada para as tarefas mais leves e casuais.

O macOS trabalha de forma diferente na gestão de recursos em função da quantidade de memória disponível, entregando uma maior flexibilidade e otimização para as tarefas mais pesadas, como edição de vídeos e exportação de fotos.

Ou seja, é a Apple segmentando de alguma forma o comportamento e o desempenho do MacBook Air com M3 para fazer com que, de alguma forma, o usuário acabem investindo a mais para extrair um desempenho melhor do portátil.

Beira a obsolescência programada, sabe…

 

Já vimos esse filme antes…

A estratégia da Apple em relação à memória nos MacBook segue um padrão semelhante ao dos iPhones, onde a empresa historicamente não priorizou especificações, mantendo uma base menor de RAM mesmo nos modelos Pro.

A grande diferença aqui é que o iOS parece ser melhor otimizado para a sua realidade prática. O macOS claramente libera um desempenho melhor e mais eficiente quando detecta uma quantidade maior de RAM no portátil, pois o sistema entende que aquele equipamento é pensado nas tarefas mais pesadas.

A pior parte aqui é ver o preço das memórias caindo neste momento no mercado global, e a Apple mantendo preços elevados para upgrades de RAM, mesmo com toda a indústria adotando o hardware mais acessível de momento.

Diante disso, fica a pergunta: até quando a Apple vai lançar computadores com apenas 8 GB de RAM, considerando a evolução das necessidades dos usuários e a tendência de memórias mais generosas em outros dispositivos.

Sem falar nas imposições estabelecidas pela própria Apple para o desempenho do dispositivo, o que cria uma situação um tanto quanto indigesta para os usuários que não podem pagar as pequenas fortunas cobradas pela empresa para um notebook com apenas 8 GB de RAM.

De qualquer forma, é sempre importante lembrar que os novos MacBook Air com chip M3 são pensados nos usuários com necessidades mais básicas, buscando um equilíbrio entre desempenho e longevidade, especialmente para tarefas cotidianas.

Os portáteis até podem trabalhar bem com tarefas de edição de vídeo ou tratamento de fotos, mas não vão entregar o mesmo desempenho que um MacBook Pro para essas atividades mais exigentes.

Porém, fica a crítica: pagar caro por um notebook com apenas 8 GB de RAM e ficar limitado pelo hardware para ter um desempenho pior do que o modelo que conta com 16 GB de RAM e custa uma pequena fortuna…

…é algo que a Apple só faz dessa forma para irritar (e muito) a alguns usuários.


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