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iPhone 15 “decepciona” na autonomia de uso

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Os rumores prévios indicavam um aumento significativo de bateria em todos os modelos da família iPhone 15 em relação aos modelos do ano passado. E isso realmente aconteceu.

Porém, a autonomia de uso não acompanhou o aumento de bateria, e a Apple aponta para números similares aos modelos da série iPhone 14, o que despertou dúvidas e frustrações em muitos usuários e futuros clientes.

Afinal de contas… o que aconteceu aqui, dona Apple?

 

Um salto significativo na bateria

A Apple não costuma divulgar dados exatos sobre a capacidade da bateria de seus dispositivos, mas é rápida em fornecer estimativas de autonomia. E neste caso, o tempo de uso de todos os modelos iPhone 15 são similares aos seus equivalentes lançados no ano passado.

Informações extraoficiais revelaram a capacidade da bateria das variantes do iPhone 15 em comparação com a série iPhone 15. E comparando os números, constatamos um aumento notável na capacidade da bateria de todos os telefones novos.

 

Começando pelo iPhone 15:

  •     iPhone 14: 3.279 mAh
  •     iPhone 15: 3.877 mAh

 

E no caso dos modelos “Plus”, a diferença é ainda maior:

  •     iPhone 14 Plus: 4.325 mAh
  •     iPhone 15 Plus: 4.912 mAh

 

Os modelos “Pro” também apresentam melhorias na capacidade de bateria, embora não tão acentuadas quanto os modelos padrão:

  •     iPhone 14 Pro: 3.200 mAh
  •     iPhone 15 Pro: 3.650 mAh

 

E finalmente, os modelos “Pro Max” também está confirmado o aumento na capacidade de bateria em mais de 500 mAh:

  •     iPhone 14 Pro Max: 4.323 mAh
  •     iPhone 15 Pro Max: 4.852 mAh

 

Ou seja, nominalmente, a bateria aumentou no iPhone 15. E muitos esperavam por um aumento de autonomia de uso.

Mas… é a Apple, sabe…

 

Mudanças mínimas na autonomia

Quando examinamos as estimativas de autonomia fornecidas pela Apple, enfrentamos a dura realidade: o aumento na bateria não se converte em maior tempo de uso, onde em alguns casos as diferenças são mínimas.

 

iPhone 13:

  •     15 horas de reprodução de vídeo em streaming
  •     19 horas de reprodução de vídeo offline
  •     75 horas de reprodução de áudio

 

iPhone 14:

  •     16 horas de reprodução de vídeo em streaming
  •     20 horas de reprodução de vídeo offline
  •     80 horas de reprodução de áudio

 

iPhone 15:

  •     16 horas de reprodução de vídeo em streaming
  •     20 horas de reprodução de vídeo offline
  •     80 horas de reprodução de áudio

 

Os modelos “Plus” e “Pro” também mostram estimativas de autonomia semelhantes aos seus predecessores.

E é óbvio que tem muitos fãs de tecnologia se perguntando o que diabos aconteceu aqui.

 

O que explica essa mesmice?

Uma das razões pode estar relacionada ao funcionamento do sistema operacional iOS em comparação com dispositivos Android.

Teoricamente, o iOS é mais otimizado, usando menos RAM o tempo todo, o que permite um aumento da capacidade de bateria sem melhorar de forma drástica a autonomia de uso.

Sem falar que o A16 Bionic no iPhone 15 e 15 Plus e o A17 Pro no iPhone 15 Pro e Pro Max devem consumir mais bateria ao trabalhar com o iOS 17.

A Apple ainda precisa se pronunciar sobre o assunto, e as explicações dos dois parágrafos anteriores são teóricas. Mas em um primeiro momento, é isso.

 

A polêmica da recarga rápida de fora do iPhone 15

O iPhone 15 não tem recarga rápida, mesmo com o USB-C. Só quem tem o iPhone 15 Pro tem esse benefício e, ainda assim o usuário tem que comprar um cabo USB 3.2 em separado com a própria Apple.

Em regra, a potência de recarga dos novos telefones da Apple pode variar entre 25 e 27 watts, dependendo do modelo. Comparando com o Realme GT3 com 240W, é como se eu fosse o iPhone 15 tentando correr os 100 metros rasos com o Usain Bolt.

Chega a ser algo ridículo.

 

Tamanho não é documento

A metáfora muito utilizada para tentar convencer homens inseguros se aplica neste caso: baterias maiores não são sinônimo de autonomias maiores.

E sem a recarga rápida, os modelos do iPhone 15 evoluem em muitos aspectos, mas revela uma Apple retrógrada em outros.

A busca por uma bateria de longa duração no iPhone parece estar longe de ser alcançada, e quem esperava por uma revolução na autonomia de uso está com o gosto amargo da decepção na boca.

E aí, ou você espera pelo iPhone 16 e um eventual milagre da Apple neste aspecto, ou se contenta com o que tem ou vai receber do iPhone 15.

E pior: paga caro para ficar no mesmo lugar (e, em alguns casos, preso a um carregador de parede).

Até porque aquela powerbank que gruda na traseira do iPhone é uma vergonha.


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