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Huawei não precisa dos Estados Unidos para vencer (taokey, Donald Trump?)

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Não precisa mesmo. E, ao que tudo indica, nunca precisou.

A Huawei é, nesse momento, a segunda maior vendedora de smartphones do mundo. Superou a Apple e só está atrás da Samsung. E fez isso sem estar presente no mercado norte-americano. Acredite, amigo leitor: esse é um feito muito difícil de ser alcançado, ainda mais pelo fato que qualquer fabricante que ter acesso ao poder de compra dos clientes desse mercado.

A prova do que eu estou falando é o fato da Xiaomi dar os seus pulos para ampliar a sua participação em território norte-americano. Mas esse é um assunto para outro post.

Fato é que a Huawei não está nos Estados Unidos porque Donald Trump é um paranoico de marca maior, e acredita que a empresa trabalha lado a lado com a China nas tarefas de espionagem. Aliás, a fabricante é um dos peões de manobra de Trump para estabelecer um bloqueio comercial entre chineses e norte-americanos.

E não pense que o Brasil não pode fazer o mesmo. Marcos Pontes, Ministro da Ciência e Tecnologia, já informou que a questão sobre a permanência ou não da Huawei no Brasil depende apenas de uma pessoa: o presidente da República, Jair Bolsonaro (que cada vez mais mostra que não é exatamente um poço de bom senso).

Mesmo assim, com todos esses obstáculos, a Huawei conseguiu a façanha de vender 10 milhões de unidades da sua principal linha smartphones, a Huawei P20. São modelos caros, que entregam para a empresa uma ótima margem de lucro, e isso resultou na sua consolidação na segunda posição no mercado global.

A Huawei pode se consolidar apenas na China e na Índia, mercados gigantescos e que ainda contam com uma margem de crescimento considerável. Dessa forma, a empresa dá uma banana para os Estados Unidos (quase literalmente), e pode efetivamente alcançar a liderança do mercado de smartphones. Ainda mais pelo fato da Samsung não ser tão grande assim nos dois mercados.

Sem falar nos mercados estratégicos, como por exemplo o Canadá, o Chile e alguns outros países da Ásia, onde o poder de compra ainda é substancial.

Ou seja, a Huawei, que já abriu processo contra o governo dos Estados Unidos, pode em breve não dar mais importância para os bloqueios estabelecidos por Donald Trump, pois pode vencer mesmo com o obstáculo em forma de homem com pele laranja.


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