Não é piada: o termo mais procurado no Bing é “google”.
Esse foi o termo mais registrado no buscador da Microsoft em todo o mundo até julho de 2019, de acordo com os dados da Ahrefs, conhecida empresa dedicada às ferramentas e análise de posicionamento de buscas.
Ou seja, mais uma vez, está claro que é muito difícil competir no mercado de buscadores web. E várias empresas sabem disso. E, apenas para registro: depois de “google”, o segundo e o terceiro termos mais procurados no Bing são “youtube” e “facebook”, seguidos por “gmail” e “how to get help in windows 10”.
Ou seja, só na quinta posição encontramos alguma referência à Microsoft, de alguma forma.
O Bing vai bem, mas o Google ainda é o rei
Várias coisas podem explicar o “google” como o mais procurado no Bing, mas um dos motivos mais notáveis é o fato do buscador ser o padrão na barra de endereços do navegador padrão do Windows 10, o Microsoft Edge. Isso, e o fato do Google ser o preferido da maioria.
“Google” também é um dos termos mais procurados no Google. Nos Estados Unidos, até o mês de julho de 2019, a palavra “google” era a quinta mais buscada no Google.
Há alguns meses, o motor de busca de propriedade da Microsoft e o buscador padrão do navegador nativo do Windows 10, o Microsoft Edge, surpreendia algumas pessoas com números bem interessantes como por exemplo uma arrecadação de US$ 7.5 bilhões em 2018 com a publicidade relacionada com as buscas web.
Esse número chama a atenção por vários motivos. Primeiro, pelo fato do Bing ser considerado (de forma errônea) um buscador irrelevante, e segundo, porque supera plataformas que parecem ter uma maior importância, como é o caso do Twitter.
Comparado com os US$ 120 bilhões arrecadados pelo Google no mesmo período, os lucros do Bing podem parecer um nada. Mas são números surpreendentes e bem positivos.
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