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Como os “satphones” vão dominar o futuro da telefonia móvel (via satélite)

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O céu já não é o limite para a comunicação móvel. A crescente quantidade de satélites em órbita está abrindo caminho para uma nova era de conectividade, onde smartphones com capacidade de comunicação via satélite permitem que você se conecte de qualquer lugar do planeta.

Essa tecnologia pode ser embrionária no Brasil, mas lá fora, está crescendo rapidamente. E é claro que essa é mais um recurso que começou na Apple com o iPhone15, mas está virando tendência junto aos fabricantes de smartphones.

Vamos conhecer alguns dos modelos de smartphones focados na comunicação via satélite, e como eles se diferenciam da telefonia tradicional. E se você vai escolher um desses telefones para chamar de seu no futuro.

 

Benefícios da comunicação via satélite

Para começo de conversa, você nunca mais vai ficar sem conversar. A conectividade via satélite permite realizar chamadas, enviar mensagens e acessar a internet mesmo em áreas remotas sem acesso à rede celular tradicional.

Ou seja, fim daquela cena patética de ficar procurando o sinal de celular no meio da estrada. Você nunca mais vai passar vergonha com o telefone para o alto em busca de duas barrinhas na tela.

A comunicação via satélite ainda tem problemas que precisam ser resolvidos. Os principais deles são: ela é muito cara, sua velocidade de internet é bem pobre e as redes de satélite não estão padronizadas.

Em paralelo a isso, o mercado segue avançando. A Starlink, da SpaceX, quer oferecer serviços de mensagens de texto via satélite já em 2024, e as chamadas de voz e internet devem chegar em 2025. Já a Iridium rompeu sua parceria com a Qualcomm, mas isso não quer dizer que ela tenha desistido do setor.

De qualquer forma, a integração da conectividade via satélite em smartphones pode abrir um novo nicho de mercado, atraindo consumidores que buscam comunicação global em qualquer lugar, e sem depender das redes de telefonia móvel.

Um verdadeiro sonho.

A nova geração de smartphones com essa característica pode impulsionar ainda mais a competição entre fabricantes e operadoras, de modo que é possível imaginar que o futuro da telefonia móvel pode ser os dispositivos que não dependem das redes móveis.

E isso pode mudar drasticamente a dinâmica do setor.

 

Modelos em destaque e perspectivas para o futuro

O Skyphone, da Thuraya, é um dos pioneiros nessa área, combinando conectividade celular tradicional com a cobertura global de uma rede de satélites. O dispositivo oferece uma tela AMOLED de 6,67 polegadas, processador Qualcomm, câmera tripla e frontal de 50 megapixels, além da promessa de cobertura em mais de 150 países.

Não é um dos smartphones mais bonitos do mundo, eu tenho que admitir. Mas ele tem conexão via satélite, o que permite que eu seja encontrado naquele baile em Cabo Frio sem maiores problemas.

Já o Huawei Mate 60 também ostenta a capacidade de realizar chamadas via satélite, mas sua disponibilidade se limita a alguns mercados. Da mesma forma que o iPhone 15. E os dois não funcionam com satélite por aqui.

Aliás, a caminhada nesse segmento só começou. De um modo geral, todos os fabricantes de smartphones e operadoras desse tipo de serviço estão engatinhando nessa jornada, mas o potencial de transformação do cenário de telefonia móvel é enorme.

Tudo vai depender da maior cobertura, das redes mais robustas e dos custos reduzidos para uma eventual adoção em massa. Isso eventualmente pode acontecer, mas certamente vai demorar um tempo para se tornar uma realidade prática.

O principal objetivo da telefonia via satélite é democratizar o acesso à internet. Imagine um mundo onde você pode transmitir uma live em alta resolução do meio da Amazônia, enviar um SOS de uma montanha remota ou simplesmente fazer uma chamada de voz durante uma expedição pelo deserto.

Permitir que mais pessoas possam se comunicar com o mundo a partir de qualquer lugar é estreitar ainda mais as fronteiras que já foram reduzidas com o advento da internet. Tudo bem, você pode ter um pouco de medo com tudo isso, já que é a Starlink quem deve liderar essa primeira geração de internet e telefonia via satélite.

Mas é só o Elon Musk não transformar essa funcionalidade na zona completa que o X está hoje, e está tudo certo. Mesmo porque eu acredito que ele gosta mais de dinheiro do que eventuais prejuízos que ele pode ter se a Starlink falhar nessa iniciativa.


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