A Netflix lançou lá fora um plano de assinatura para uso em smartphones e dispositivos móveis em geral, o plano Mobile. Ele estreou na Índia e na Malásia, e através de uma assinatura que custa em torno de 3 euros ao mês (bem menos que o plano Básico), você recebe os conteúdos da plataforma de streaming.
Apesar de todos os planos de expansão da base de clientes da Netflix, ainda não há informações sobre quando este plano Mobile vai chegar ao Brasil e a que preço. Só sabemos que a alternativa deve chegar por aqui, ainda mais depois dos péssimos resultados financeiros do último trimestre fiscal da empresa.
Em termos práticos, o novo plano oferecido pela Netflix custa na Índia 199 rupias, o equivalente a 2,60 euros. No Brasil, na conversão direta, o valor ficaria em torno de R$ 12. É possível que a Netflix subsidie um pouco o valor da assinatura por aqui para impulsionar o seu uso, deixando o plano por R$ 9,90, o que seria bem abaixo dos R$ 19,90 atuais do plano básico.
Mas insisto que o meu valor de R$ 9,90 para o hipotético plano Mobile no Brasil é meramente especulativo.
Quais as características do plano Mobile da Netflix?
O plano admite a reprodução de séries, documentários e filmes da Netflix em smartphones e tablets, com a reprodução do conteúdo em apenas uma tela ao mesmo tempo e com reprodução nas TVs e monitores com o Chromecast e outros dispositivos Screen Mirroring totalmente vetada.
A qualidade de reprodução do conteúdo na tela de tablets e smartphones está limitada à resolução SD (ou 540p), inclusive se o seu telefone é compatível com o Widevine L1. Nas demais características, como o catálogo ou a quantidade de opções disponíveis, o plano Mobile não se diferencia dos demais planos da Netflix.
O plano Mobile da Netflix pode ser uma boa alternativa para quem prioriza ver filmes e séries no smartphone ou tablet, mas não quer pagar o dobro no plano Básico para isso. Muitos usuários da plataforma contam com esse perfil de uso, ou seja, pode ser uma boa forma da empresa capitalizar em cima disso, e se recuperar um pouco dos recentes baques.
Via TechCrunch