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As minhas primeiras 24 horas com o Disney+

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Ah, o monstro da expectativa…

Todo mundo estava esperando pela estreia do Disney+ no Brasil, a ponto de ficarem de plantão nas primeiras horas da madrugada do dia 17 de novembro de 2020. Eu, inclusive, pois queria ver o que a plataforma poderia me oferecer, considerando que o nome Disney estava envolvido.

O Disney+ começou a funcionar no Brasil após a 1h da manhã de 17 de novembro, primeiro nos aplicativos para smartphones e depois na web e Smart TVs. Agora, 24 horas depois do seu início, já dá para tirar algumas conclusões.

E nesse post, deixo as minhas primeiras impressões sobre o Disney+ no Brasil.

 

 

 

O começo relativamente tranquilo…

 

 

Instalar o aplicativo do Disney+ no smartphone e realizar o cadastro foi algo bem tranquilo. Como fiz o cadastro prévio (assinatura anual e promocional), quando o serviço ficou ativo por aqui, eu já tinha nome de usuário e senha cadastrados. Uma vez que o login foi realizado, bastou confirmar que eu era eu mesmo, criar os perfis de uso e começar a usar a plataforma.

Para as pessoas que já usam os diversos serviços de streaming já disponíveis, o Disney+ não vai apresentar grandes dificuldades. A mecânica de funcionamento é exatamente a mesma que já conhecemos, com um layout muito similar e recursos que já estão presentes nas demais plataformas.

Na Smart TV, tive que esperar até o dia seguinte para sincronizar a conta no dispositivo, pois o site do Disney+ levou um pouco mais de tempo para sair do modo de preview e assumir o modo normal para consumo de conteúdo. Fora isso, não tive dificuldades em incluir o código de sincronização e habilitar o app da TV para utilizar a plataforma.

Aparentemente, não detectei problemas de funcionalidade, bugs ou travamentos. Tanto no smartphone como na Smart TV, tudo funcionou muito bem.

Mas isso não isentou o Disney+ de algumas polêmicas.

 

 

 

…com alguns problemas e ausências

 

 

Eu achei que seria o único a perceber que The Simpsons só estava com as temporadas 29 e 30 habilitadas no Disney+ da América Latina (sim, o mesmo aconteceu em todo o continente), e a Disney precisa explicar por que isso aconteceu e, principalmente, se os episódios clássicos estarão disponíveis por aqui em algum momento no futuro.

Algumas outras séries clássicas da Disney ficaram de fora, e os fãs estavam reclamando disso nas redes sociais. Entre os filmes, algumas ausências pontuais podem ser notadas. Por exemplo, Mudança de Hábito 2 está no catálogo do Disney+, mas Mudança de Hábito (o primeiro filme, que também é uma produção da Disney), não. Preciso ver em qual plataforma ele foi parar.

 

 

Dos filmes da Marvel, não estão no Disney+ aqueles filmes que estão nas mãos de outros estúdios, como são os casos de O Incrível Hulk (Universal Studios) e o duo Homem-Aranha: De Volta ao Lar e Homem-Aranha: Longe de Casa (Sony Pictures). Esses filmes só estarão no poder da Disney se rolar algum acordo em algum momento no futuro, algo que não deve acontecer com tanta facilidade.

Por outro lado, praticamente todo o conteúdo clássico da Disney está disponível no Disney+ brasileiro, e isso agrega um valor tremendo para a plataforma. Em compensação, muitos reclamaram que o catálogo do serviço está muito “family friendly”, ou voltado para o público infanto-juvenil. Algo que não é uma surpresa para ninguém, pois todos foram avisados que seria assim.

Mas… vamos torcer para que os conteúdos adultos da Fox desembarquem no Disney+ no futuro a médio prazo, já que a Disney deu uma pausa na internacionalização do Hulu.

 

 

 

A experiência de uso

 

 

Como disse um pouco antes, o funcionamento do Disney+ não apresentou maiores problemas ou dificuldades. Tudo funcionou como esperado na reprodução do conteúdo, e até uma surpresa apareceu nesse lançamento: o GroupWatch.

Não estava previsto para esse recurso chegar ao Brasil no ato do lançamento do Disney+, mas pelo visto alguém na Disney mudou de ideia e decidiu liberar a funcionalidade que permite que um grupo de pessoas possam assistir ao mesmo conteúdo em pontos diferentes. Um “plus” na experiência de usabilidade da plataforma.

 

 

 

Disney+: vale a pena?

 

 

Vale a pena sim, mas com ressalvas.

Tente não se decepcionar com o conteúdo da plataforma nesse seu início. Todo mundo se lembra como foram os inícios de vida de Netflix, Amazon Prime Video, Apple TV+ e derivados, e todos esses serviços deixaram o catálogo mais robusto com o passar do tempo. Logo, tenha um pouco de paciência com o Disney+, e confie no poder do Mickey Mouse ao menos uma vez na vida.

Pelo valor cobrado na mensalidade, o conteúdo é mais do que suficiente para agradar a família como um todo. Até mesmo os adultos um pouco mais exigentes poderão encontrar conteúdos que sejam do seu agrado, em porções menores. E quando pensamos que tudo o que é da Disney só está ali, entendemos a importância da plataforma.

Em resumo: vale a pena investir o seu dinheiro e o seu tempo no Disney+, desde que você faça também uma aposta para o futuro do serviço.


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