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Apple já não depende mais do iPhone para obter lucros

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Mais rápido do que muita gente poderia imaginar.

A Apple passou mais de uma década dependendo do iPhone como a sua principal fonte de receitas. Algo que funcionou muito bem durante esse período, uma vez que o produto sempre foi muito popular entre os usuários de tecnologia, apesar dos preços muito elevados.

Porém, com o mercado cada vez mais próximo do ponto de “estourar de bolha”, o mundo ocidental em crise econômica e com os usuários utilizando janelas de atualização de dispositivos cada vez maiores, era evidente que o iPhone seria a principal vítima dessas transformações de mercado.

E foi.

O smartphone da Apple registrou vertiginosas quedas nas vendas, com recordes negativos históricos. E a gigante de Cupertino precisava fazer alguma coisa para evitar um movimento de declive generalizado. A principal medida tomada por Tim Cook foi apostar nos serviços da empresa (assinaturas, vendas de aplicativos, serviços de streaming, etc). E o último relatório financeiro da empresa mostra os primeiros sinais que a estratégia funcionou.

 

 

As mudanças na Apple começaram a fazer efeito

 

 

O último relatório financeiro da Apple é bem interessante. Ao mesmo tempo em que as vendas do iPhone continuaram a cair, a compra de gadgets e serviços dependentes do iPhone aumentou. As pessoas passaram a comprar mais itens como o Apple Watch e o AirPods, além de assinar conteúdos como Apple Music e iCloud. Sem falar que o Apple TV+ ainda não chegou ao mercado.

É a primeira vez desde 2012 que o iPhone não é a principal fonte de receitas da Apple.

 

 

O consumidor já entendeu que não é essencial trocar de smartphone a cada ano, e a Apple parece ter se dado conta disso. Logo, começou uma estratégia de vendas baseado no simples fato do seu cliente ter um iPhone, não importa se é um modelo novo ou antigo.

Vale a pena lembrar que a Apple pode se dar ao luxo de apostar nessa estratégia, que faz mais sentido ainda quando pensamos que o suporte que a empresa oferece para os seus telefones pode chegar a até cinco anos de vida. Aqui, constatamos os reflexos de uma adaptação de uma empresa que deixou de ter um perfil onde os seus produtos são a prioridade, passando a dar ênfase para os serviços e acessórios como principal fonte de receita.

 

 

São 900 milhões de iPhones funcionando no mundo nesse momento. Ou seja, chegou a hora da Apple deixar de ser vítima do seu próprio sucesso das vendas de produtos, e começar a mudar o próprio paradigma, capitalizando em cima desse mercado em potencial.

No final das contas, mesmo em “crise”, a Apple é uma empresa que continua a crescer, registrando números invejáveis, que qualquer outra gigante de tecnologia gostaria de ter.

 

Via Apple


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