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A volta da licença perpétua no software

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Mudança de planos.

É o que muitas empresas estão fazendo em relação às suas infraestruturas e soluções de software, e o mesmo pode acontecer com os usuários comuns, que não aguentam mais pagar por assinaturas mensais e anuais.

O modelo de negócio atual parece ser insustentável para todos. Para quem paga e para quem deveria lucrar com isso também. E gigantes como Microsoft e Amazon já começaram a sentir os efeitos desse comportamento do coletivo em transformação.

E a conta começou a parar de fechar para todo mundo.

 

A repatriação da nuvem

Explicando.

A chamada “repatriação da nuvem” é quando as grandes empresas que antes estavam com os seus recursos alocados em grandes plataformas da nuvem como a Azure e o Amazon Web Services para uma infraestrutura local.

Depois que o mundo “mais ou menos voltou ao normal” após uma grave crise sanitária (mas ainda segue instável por causa de conflitos em determinadas regiões do planeta), algumas empresas estão repensando as suas necessidades e os custos de infraestrutura.

O movimento é liderado por grandes empreendedores e pequenos empresários, como como David Heinemeier Hansson, criador da Hey e da Basecamp.

Além dos benefícios financeiros (com a economia direta por não mais pagar para os outros o que você mesmo pode fazer), outro importante argumento está no controle direto dos recursos computacionais.

Usar recursos próprios tem uma grande vantagem estratégica, pois você tem um maior controle sobre o gerenciamento dos dados, além de realizar investimentos permanentes, ou em algo que já é seu (e não dos outros).

Diante disso, dá até para entender por que a Microsoft flerta com o fim dos exclusivos no Xbox e a volta do Office como produto. Os dois modelos de negócio pararam de ser sustentáveis.

O Xbox Game Pass, que é um serviço de assinatura, não está se pagando. E Satya Nadella com certeza está sentindo falta dos milhões de dólares que o Office rendia para os cofres da Microsoft.

Falando nisso…

 

A volta da licença perpétua

Várias empresas estão voltando a adquirir softwares com pagamento único, e a Microsoft percebeu que esse movimento é consistente o suficiente para oferecer o Office 2024 também em formato de compra direta.

Aqui, temos mais um indício claro de que o modelo de assinatura não está se pagando ou não é sustentável neste momento. Da mesma forma que acontece com os serviços em servidores na nuvem, as empresas desejam uma maior propriedade sobre os softwares utilizados.

Vários outros softwares específicos e para profissionais segmentados estão simplificando o processo de aquisição e implantação de software empresarial.

Para isso, basta pagar uma única vez, e os clientes passam a contar com acesso vitalício ao produto, além da autonomia para realizar o gerenciamento do programa e seus dados, de acordo com as necessidades individuais.

Servidores virtuais privados estão se tornando mais acessíveis e fáceis de usar. Uma das empresas que simplificam a criação dessa infraestrutura de nuvem privada é a DigitalOcean, que é responsável pela hospedagem do TargetHD.net (via Cloudways).

E esse conteúdo não é patrocinado… mas poderia ser.

Os grandes problemas da hospedagem própria são a escalabilidade dos recursos e a segurança dos dados, exigindo das empresas um gerenciamento contínuo da infraestrutura para atualizar os recursos de segurança.

De qualquer forma, a mudança do modelo de licenças de software para a volta da aquisição da licença perpétua é um sinal claro de que as gigantes do setor precisam repensar conceitos e soluções para manterem os seus usuários dentro de sua base de software.

Os últimos anos do mundo da tecnologia mostraram que várias empresas estão buscando alternativas aso meios de assinatura tradicionais. E essas empresas não estão erradas.

Como Microsoft e Amazon vão reagir a tudo isso?


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