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2024, NÃO copie isso de 2023 nos smartphones

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O novo ano começou, e 2023 já é passado. Em alguns aspectos, o ano anterior deixa saudades. Em outros, deixa amargas lembranças que devem ser esquecidas.

Eu escrevi um artigo sobre quatro elementos de 2023 que gostaria de ver nos smartphones de 2024, e acho justo também compartilhar com você tudo o que não foi tão legal assim que encontrei nos telefones do ano passado.

Dito isso, vamos então fazer justiça aos fatos, apresentando as quatro características dos smartphones de 2023 que eu quero ver bem longe dos dispositivos de 2024.

 

Telas curvas

A tendência de telas curvas, inicialmente introduzida por fabricantes como Samsung e LG, agora está presente em muitos dispositivos. Uma singularidade que a Apple decidiu não copiar (pelo menos até o momento).

No entanto, a experiência do passado mostrou vários problemas com as telas curvas, como toques fantasmas e a pouca utilidade desse tipo de design na experiência do usuário.

A natural evolução para bordas mais sutis levanta questões sobre a utilidade real das telas curvas nos smartphones. Sem falar que a proposta começou a ficar datada em sua estética.

Sem falar que trocar uma tela curva em caso de problemas é um pesadelo para os profissionais de assistência e para os usuários, que são obrigados a pagar pequenas fortunas pela manutenção dos smartphones

Por isso, desejo que em 2024 o mercado abandone o conceito, por mais atraente que ele possa parecer. Beleza não significa muita coisa neste caso.

 

Câmeras macro

O uso generalizado de câmeras macro em dispositivos intermediários ou de entrada é algo questionável, principalmente quando olhamos para a qualidade final das fotos registradas por sensores que, em sua maioria, são de baixa qualidade.

Originalmente apresentada como uma solução para limitações de qualidade em outros sensores, a tendência do uso das câmeras macro agora está diminuindo, com uma preferência crescente por funcionalidades mais eficientes, como um modo retrato de alta qualidade.

Eu até entendo que os mais jovens estão se beneficiando dos sensores macro de baixa qualidade para registrar fotos conceituais para as redes sociais. É uma espécie de manifesto do interior das gerações Millennial e Z.

Porém, a grande maioria simplesmente não se importa com essa qualidade empobrecida nas câmeras, simplesmente se aproximando dos objetos da foto para registrar as imagens de elementos pequenos.

Ou seja, não precisamos de câmeras macro ruins em telefones econômicos. Sem esse sensor, esses dispositivos podem inclusive custar mais barato. E todos ganham com isso.

 

Carga ultrarrápida de bateria

 

Embora as marcas destaquem tecnologias de carga ultrarrápida nos smartphones, como são os casos da Xiaomi e Oppo/OnePlus que conseguem alcançar até 240 W, há uma preocupação com o impacto negativo dessas velocidades na vida útil da bateria.

A rapidez exagerada compromete a durabilidade das baterias, e os fabricantes até alertam sobre os efeitos a longo prazo dessa característica nos dispositivos.

Por mais que você viva em um cotidiano apressado e que tempo é dinheiro para praticamente qualquer pessoa, é aceitável completar a carga do seu smartphone em no máximo uma hora durante o seu horário de almoço.

Vale a pena uma reflexão sobre o assunto. Se questione se você realmente precisa de um smartphone que carrega a bateria por completo em apenas 15 minutos, mas que dura dois anos a menos funcionando bem nas suas mãos.

Para mim, a conta não fecha.

 

Materiais que atrapalham a leitura das digitais

 

A escolha de materiais para a construção dos dispositivos, como plásticos derivados e vidro, leva em consideração o preço e o público-alvo. E a relação custo-benefício ainda é importante para atrair o consumidor que não pode gastar muito em um telefone.

No entanto, o uso de materiais mais baratos mesmo derivados do plástico tendem a ser propensos a prejudicar a leitura da digital do usuário, prejudicando de forma decisiva na experiência de uso com esse dispositivo.

É de direito de qualquer pessoa ter o seu smartphone devidamente protegido pela leitura de digitais, inclusive nos telefones de entrada e linha média. E os fabricantes precisam colocar materiais de qualidade para garantir a identificação biométrica do usuário.

O usuário precisa ficar atento a isso. Em alguns casos, é melhor investir um pouco mais em modelos e marcas mais confiáveis do que passar a dor de cabeça de ter um telefone que não reconhece o usuário de forma adequada.

E os fabricantes de telefones mais acessíveis que melhorem esse aspecto nos modelos mais baratos em 2024. Ou vão ficar com dispositivos parados nas lojas ou armazéns de e-commerces ao redor do planeta.


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