A Xiaomi tem problemas sérios com seus usuários com pele escura. Há meses as queixas de usuários da raça negra se acumulam, afirmando que a Xiaomi Mi Band 2 não funciona bem com eles.
O produto foi lançado em junho de 2016, incorporando uma tela OLED e um preço excepcional, entre outras vantagens. Muitos testaram o produto (leia o nosso review), incluindo obviamente usuários da raça negra.
Porém, muitos deles reclamam no site da empresa (e em outros fóruns na internet) que o wearable é incapaz de medir a pulsação cardíaca, a menso que coloque o sensor na parte inferior em uma área do pulso onde a pele é mais pálida (próximo da palma da mão). Outro “truque” é colocar uma folha de papel branca entre a pulseira e a pele.
Ainda que o problema se tornasse público recentemente, é um tema que está há meses em debate junto à Xiaomi. A empresa garante trabalhar para resolver isso. E no momento em que este post é produzido, o fórum de reclamações da marca está offline.
Não é o primeiro caso desse tipo. Quando o Kinect foi lançado em 2010, ele também teve problemas com as pessoas de raça negra, e usuários com tatuagens no pulso não podiam usar o primeiro Apple Watch com perfeição, já que o dispositivo não registrava corretamente o pulso de uma área tatuada.
Particularmente, não observei esses problemas durante os testes do produto. Na maioria das vezes que solicitei a medição de pulso, a Xiaomi Mi Band 2 conseguiu fazer o registro. Em alguns momentos pontuais a pulsação era registrada em valores anormais, mas de forma corriqueira o registro era feito dentro do aceitável.
Mas vamos esperar por novas informações.
Via Reddit, miui.com, The Next Web, Phandroid