Para o co-fundador e general manager da Alienware, Frank Azor, as Steam Machines não cumpriram seus objetivos de venda dentro do ecossistema de PC e consoles clássicos por um simples motivo: o Windows 10.
A Alienware foi uma das primeiras a apostar no formato, que recebia como sistema operacional o Steam OS, baseado no Linux (Debian), em um momento onde o Windows 8 colocava em risco o futuro dos jogos no PC.
Com esse cenário, a Alienware investiu nas Steam Machines já se preparando para um futuro dos games longe do Windows. Porém, o que veio depois foi a consequência de dois fatores: a Microsoft entendeu que estava perdendo terreno, e a Valve não soube trabalhar com o que tinha nas mãos.
Há futuro para as Steam Machines?
Para Frank, o cenário de 2014 era muito diferente do atual, e a Microsoft aprendeu lições preciosas, com um Windows 10 significativamente reformulado e com foco nos jogos de PC, e isso trouxe os fabricantes de volta.
Ainda acredita que não é um sistema perfeito, mas é muito melhor que o Windows 8, com as novas bibliotecas DirectX 12 e o Xbox presente nessa filosofia, com o Xbox Play Anywhere.
Por outro lado, o adiamento do Steam Controller penalizou e atrasou o lançamento das Steam Machines a ponto de algumas máquinas serem comercializadas com o Windows 8.1, o que confundiu a indústria e o consumidor, prejudicando sua expansão comercial.
Mas nem tudo está perdido.
As máquinas da Valve ainda possuem apelo, mesmo com um futuro incerto.
É claro que muitos usuários podem simplesmente por optar em criar a sua própria Steam Machine em casa, após a abertura do Steam OS. Mas esta é uma outra história, que não está ao alcance da maioria.