A Microsoft vê o Windows 10 como um serviço, e essa política resultou em mudanças importantes em relação às versões anteriores do sistema operacional. Mudanças que, obviamente, trazem consequências para o usuário.
O Windows 10 tem um modelo de negócio onde o usuário recebe uma série de atualizações que melhoram a funcionalidade do sistema operacional. Os updates mudam a versão, introduzindo grandes mudanças, e chegam em ciclos de aproximadamente seis meses, se diferenciando das atualizações mensais de segurança.
Cada nova atualização amplia o prazo de suporte do sistema operacional. Por exemplo, se você tem o Windows 10 mas nunca atualizou o software, nesse momento você está sem suporte oficial. Já os usuários do Windows 8.1 seguem com suporte até 2023.
E aqui está uma grande diferença entre um produto (Windows 8.1) e um serviço (Windows 10).
Para obter um suporte pleno e contínuo, é preciso instalar as grandes atualizações que a Microsoft libera de forma periódica.
O formato afeta principalmente os computadores baseados em processadores Atom série 2000, que não suportam o Creators Update, e ficariam sem suporte a partir de 2018. A Microsoft decidiu fazer uma exceção à sua atual política, e confirmou o suporte com atualizações de segurança para essas máquinas até 2023. Uma decisão acertada.
O Windows 10 abre uma nova fase na Microsoft, onde as atualizações passam a ter um papel fundamental nas funcionalidades, na segurança do software e no seu suporte. E tudo isso beneficia e muito o usuário final.