Um estudo da Spiceworks revela que o ransomware WannaCry que atacou várias empresas em maio serviu como “incentivo” para impulsionar a migração para o Windows 10 nas empresas.
O WannaCry foi o ransomware que obteve o maior alcance até agora (pelo menos 150 países) e com maior exposição mediática. Isso serviu para conscientizar as empresas sobre a necessidade em melhorar os seus sitemas operacionais, eliminando versões que não são mais compativeis com os recursos de segurança atuais, como o Windows XP e Windows Vista.
O Spiceworks afirma que o Windows 10 foi a única versão não afetada pelo WannaCry, um trojan que aproveitou de uma vulnerabilidade do protocolo SMB. A falha foi corrigida pela Microsoft dois meses antes do ataque, e afetou todas as versões anteriores e máquinas que não foram atualizadas antes da correção.
De acordo com a Kaspersky Lab, mais de 97% dos computadores infectados pelo WannaCry rodavam o Windows 7, muito popular nas empresas (68% do mercado empresarial).
Por fim, o último relatório de cota de mercado mostra que o Windows 10 finalmente superou o Windows XP, algo que há muito tempo aconteceu no mercado de consumo, mas não nas empresas. E é impressionante como o Windows XP ainda é muit popular, mesmo com mais de três anos sem suporte técnico nem atualizações de segurança.
Ou seja, o WannaCry serviu para conscientizar sobre a necessidade de manter o seu software atualizado. Principalmente nas empresas. As ameaças virtuais não vão hesitar em se aproveitar das vulnerabilidades para se espalhar. E essa ameaça só precisou de milhares de máquinas para alcançar a mais de 150 países.
Via Spiceworks