O ciclismo é um esporte polêmico por vários motivos. Seja pelos problemas com o dopping por conta dos avanços tecnológicos para um melhor desempenho que não chegam a todos os competidores ao mesmo tempo.
Aproveitando o fim do Tour de France 2017, a mais tradicional volta ciclística do planeta, vencida por Christopher Froome (Team Sky) pela quarta vez em cinco anos, comento nesse post de forma breve sobre a polêmica da vez: o tecido Vortex.
Na primeira etapa do Tour de France, uma etapa em contra-relógio individual, vários elementos que priorizam a aerodinâmica foram utilizados. Nessa etapa, foi observado que os integrantes do Team Sky contavam com um uniforme da marca Castelli com uma certa particularidade: pequenas bolinhas nas laterais. E isso rapidamente levantou suspeitas de muitos.
Não demorou muito para os demais competidores reclamarem na UCI. O tecido Vortex recebia essas tais bolinhas nas mangas e nos ombros, o que melhorava o coeficiente de penetração do ar entre 5% e 7%.
Não parece muita coisa, mas é um esporte muito tecnológico, onde cada detalhe é pensado para que os ciclistas obtenham a melhor performance possível.
Porém, todos precisam competir com as mesmas armas, para que não se perca o espírito desportivo e a capacidade física da competição.
O tecido Vortex deve ser discutido internamente pela UCI, e uma decisão deve ser anunciada em um momento posterior.