Depois de tantos rumores levantados nos últimos dias sobre a possível aquisição do WhatsApp por parte do Google, a empresa responsável pelo desenvolvimento do aplicativo de envio de mensagens instantâneas se pronuncia oficialmente, desmentindo as possíveis conversas com a gigante de Mountain View para um acordo de compra.
Inicialmente, se falava em um valor de US$ 1 bilhão para o serviço, o que para muitos não é nada descabível diante da quantidade de usuários que possui. De fato, vale lembrar que quando o Facebook decidiu comprar o Instagram por esse valor, a rede social de fotos tinha uma base de usuários ainda menor. Porém, Neeraj Arora, diretor de negócios do WhatsApp, deu uma entrevista para o AllThingsD, e disse com todas as letras que eles não estão tendo nenhum tipo de negociação com o Google para chegar a algum acordo de compra. Mesmo assim, se limitou a desmentir o rumor, mas sem adicionar nenhum detalhe relevante ao assunto.
Vale lembrar que o WhatsApp ainda é um serviço de ideia muito atraente, uma vez que cumpre o que promete, com uma interface muito simples, e com uma base de usuários considerável. E tais elementos combinados são atraentes para qualquer tipo de comprador, que poderia sim adicionar mais recursos ao serviço. Exemplos: codificação de mensagens, sincronização com a nuvem, uma versão para desktop, um aplicativo multi dispositivos, entre outros recursos.
Também devemos considerar a possibilidade que Neeraj pode muito bem estar “jogando as regras do jogo”. Negar oficialmente que o WhatsApp não está a venda é uma das posturas mais normais e corriqueiras que os executivos historicamente praticam para afastar rumores e especulações sobre um negócio em andamento. Mesmo porque tais rumores atrapalham essas negociações. Logo, não será surpresa se daqui a dias ou semanas o negócio for anunciado como concluído, e o executivo passar como mentiroso.
De qualquer forma, vamos ficar atentos aos próximos acontecimentos. Tudo ainda está em uma zona muito especulativa. Até mesmo essa declaração o diretor de negócios do WhatsApp.
Via AllThingsD