Há esperança para o mercado de PC, e essa esperança está na forma dos notebooks 2 em 1 e conversíveis. As vendas desses dispositivos devem triplicar nos próximos cinco anos.
O mercado de PC acumula cinco anos de quedas consecutivas, e de acordo com o IDC, isso vai continuar nos próximos cinco anos. A boa notícia é que serão quedas menores do que as registradas nesse momento. E, mesmo assim, alguns formados estão condenados.
Os desktops e as workstations seguirão desaparecendo em 2021. Vale ressaltar que aqui estão as vendas de equipamentos novos OEM, sem implicar na compra de componentes e atualizações que normalmente são adotadas pelos usuários.
No grupo dos computadores portáteis, a tendência é de alta, mas com melhor desempenho dos modelos destacáveis, grupo dos computadores 2 em 1 ou tablets com teclado removível, que devem triplicar suas vendas nos próximos cinco anos.
Hoje, notebooks e dispositivos 2 em 1 já representam 50% das vendas, e nessa equação, os tablets também registrarão quedas acentuadas nas vendas.
Olhando para “o copo meio cheio”, a queda nas vendas em 2021 será menor do que a de 2016.
O PC não morreu e nem vai morrer. Para diversos aspectos, é insubstituível. Mas nunca mais será o objeto de consumo do grande público.
Diante de um ciclo de atualização estimado em quatro anos (em média) de hoje, devemos passar em breve para seis anos, retardando trocas e reduzindo as vendas de novos equipamentos.
Com isso, o consumidor atual não vê motivos para comprar um PC novo, mesmo em um momento onde um PC custa muito pouco. Nem um novo Windows, nem novos processadores animam a compra em massa de equipamentos.
A única boa notícia é que a adaptação à era da mobilidade é uma vitória diante da queda do PC clássico. Segmentos como os notebooks, 2 em 1 e conversíveis registraram aumento de vendas, e representam o futuro do PC junto ao grande público, apesar do desktop seguir forte em empresas e, principalmente, no segmento dos games.