As mortes por selfies continuam se acumulando, e não parece que isso vai mudar. Em 2015, foram registradas 58 mortes relacionadas com essa prática, mais que o triplo de mortes por ataques de tubarão no mesmo período, e em 2016 esse número tem tudo para ser superado.
Não basta fazer uma selfie normal. É preciso surpreender, inovar. Mas usar a cabeça de vez em quando é bem legal. Vários casos de mortes por essa prática são dignos de estar no Darwin Awards, mas isso não deixa de ser uma tendência preocupante, a ponto de alguns países contarem com sinalização que proíbe a prática em determinados locais perigosos. Índia e Rússia contam com campanhas desse tipo, mas sempre tem aqueles que simplesmente não tem noção do perigo e do bom senso.
As vítimas das selfies em números
Um estudo da Priceconomics mostra que existem mais de 365 mil menções da palavra selfie no Facebook em apenas uma semana, além de aproximadamente 150 mil tweets. Isso mostra a popularidade da prática, evidenciando seus riscos obscuros.
Desde 2014, foram registradas mais de 49 mortes causadas pelas selfies, com maior concentração dessas mortes entre os jovens.
30% de todas as fotos feitas por jovens entre 18 e 24 anos são selfies, o que explica a média etária das vítimas ficar na faixa dos 21 anos. Além disso, 75% das vítimas são homens, apesar das mulheres tirarem mais selfies.
A principal causa de morte em selfies é a queda em grandes alturas (16 mortes), seguido das mortes por afogamento, quem fica mais tempo diante do trilhos do trem, disparos acidentais, explosões de granadas, acidentes de avião e carro e ataques de animais.
Mesmo que seja uma porcentagem muito pequena em comparação com as selfies produzidas, a obsessão de algumas pessoas por impressionar seus seguidores já resultou em um grande número de vítimas, e não parece que as pessoas estão conscientes do problema.
O que deixa bem claro que os nudes ainda são muito mais seguros! ;)
Via The Next Web, Priceonomics