A resolução de tela dos smartphones é um tema a se levar em consideração, não apenas na hora de escolher o tamanho e a resolução ou na hora de apresentar o software para o usuário, mas também porque a tela é o componente que mais energia consome.
Além do tipo de tela, seu tamanho e brilho, há outro fator que pode impactar na autonomia de bateria: a resolução.
Recentemente, vários smartphones top de linha estão incluindo telas de seis polegadas, onde muitas suportas resolução Quad HD (2560 x 1440 pixels) como resolução nativa. Oferecer melhores resoluções em telas menores ajuda a ver conteúdos com maior nitidez, mas por outro lado acaba reduzindo a autonomia do dispositivo, além de exigir um hardware mais potente para tudo funcionar bem.
Alguns teses recentes tentam comprovar a autonomia de bateria em função da resolução da tela. Obviamente não são testes de uso real, mas servem como referência.
Os resultados? Pois não.
A série Galaxy A da Samsung é quem oferece o melhor desempenho, perdendo apenas pelo Moto Z Play, que está em um patamar acima, superando inclusive referências do mercado, como o iPhone 7 e o Galaxy S7.
Ou seja, confirma uma teoria de que muitas vezes os modelos top de linha oferecem menor autonomia que os modelos de linha média.
Por outro lado, fica a pergunta: chegamos ao ponto que introduzir telas com grande resolução só serve para propósitos comerciais sem entregar benefícios reais para o usuário (já que a melhora na nitidez não é apreciável para o olho humano)?
Nesse ponto, o aumento na resolução só serve mesmo para reduzir a autonomia de bateria do dispositivo.
E aqui fazemos a segunda pergunta: os usuários terão que reduzir a resolução de tela para aumentar a autonomia de bateria?
Em enquete, a maioria dos usuários preferem as telas com resolução de 1080p, que é percebida como o padrão atual e é utilizada tanto por smartphones top de linha como de linha média, deixando de lado resoluções inferiores para dispositivos de entrada.
Via PhoneArena