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E os smartphones em 5G? Poderão causar câncer?

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Falamos recentemente aqui no TargetHD.net que não existem evidências claras que os smartphones causam o câncer no ser humano. Os dispositivos atuais contam com regras rígidas para serem aprovados e disponibilizados no mercado.

Porém, todas as análises realizadas até agora foram feitas com dispositivos compatíveis com as redes 4G/LTE. Porém, e no caso dos telefones com as redes 5G e mmWave? Qual o impacto das radiações com os telefones compatíveis com esses padrões de rede?

É importante esclarecer que a maioria dessas frequências ocupa bandas de baixa frequência e de WiFi, ou seja, não existem riscos novos que os usuários ou a indústria precisam lidar. Ao mesmo tempo, as tecnologias das redes mmWave não estão nem próximas dos padrões de ondas de ionização nocivos para o organismo.

O mmWave será implementado principalmente no espectro de 24 a 29GHz, que contam com taxas de reflexão muito altas. Logo, a absorção de energia está confinada às camadas superficiais da pele, no lugar de tecidos mais profundos que são afetadas com frequências mais baixas. Ossos ou crânio ficam livres de risco nesse caso. Ou seja, pode parar de se preocupar com tumores cerebrais com essas frequências.

Nos Estados Unidos, os regulamentos de segurança da FCC se aplicam em redes com até 100 GHz. Ou seja, tanto os dispositivos compatíveis com as redes 5G como os gadgets que vão se conectar nas redes mmWave estão sujeitos aos mesmos padrões de segurança e limites de energia dos produtos 4G LTE, Bluetooth e WiFi atuais.

Logo, as novas tecnologias parecem ser seguras. Por outro lado, as regulamentações atuais do FCC, das agências europeias e até mesmo da Anatel no Brasil já contam com tais frequências cobertas.

Ainda assim, vários cientistas ao redor do mundo assinaram uma petição em setembro de 2017, solicitando um atraso na implementação das redes 5G na União Europeia, até que os efeitos na saúde tenham sido estudados com mais detalhes.

Se depender do Brasil, os especialistas podem gastar o tempo que quiser. As principais operadoras brasileiras já confirmaram que não estão com a menor pressa no desenvolvimento e expansão das redes 5G em nosso mercado.


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