O mouse pode não ser um dos periféricos mais importantes para a maioria dos usuários. E isso é injusto. Com estamos na era dos dispositivos portáteis, a tela passa a ser protagonista. Mas para os computadores tradicionais, o mouse é a chave de tudo, pois é a maneira mais prática que o usuário possui para interagir com a interface do sistema operacional.
O mouse nasceu nos laboratórios da Universidade de Stanford, na década de 1960, para depois ser adaptado ao equipamento da Xerox, que inaugurou o que hoje temos como padrão na interação de um computador. O mouse era o acessório perfeito para interagir com a interface gráfica dos sistemas operacionais.
Porém, era um produto caro demais para o mercado de massa. Então, Steve Jobs, que tanto desejava levar os computadores para o grande público, solicitou que os engenheiros da Apple pegassem como base o modelo desenvolvido pela Xerox, e criassem um modelo similar, que custasse entre US$ 10 e US$ 35, muito menos que os US$ 400 necessários para a produção de uma unidade dos mouses da Xerox.
Com essa história como pano de fundo, é hora de revisar os principais aspectos na hora da escolha de um mouse.
Como escolher um mouse – tipos disponíveis
As três principais categorias que se dividem os mouses são:
* Ópticos: os mais presentes no mercado hoje. Substituíram o modelo mecânico, e oferecem maior precisão e comodidade. Podemo detectar até 800 ppp, dado que serve para mostrar a precisão que esse modelo pode alcançar. É melhor utilizá-lo sobre um mousepad e evitar superfície com cores brilhantes.
* Laser: similar aos ópticos, mas muito mais precisos. Um mouse a laser pode alcançar a resolução de 2.000 ppp, e esta precisão o torna ideal para trabalhar com aplicativos multimídia, como designers, editores de áudio e vídeo e, é claro, os gamers.
* Sem fio: a conexão com o equipamento pode ser feita por diferentes tecnologias. Alguns modelos utilizam o Bluetooth para se conectar ao computador (com a ajuda de um conector USB), com um alcance de até 30 metros, e outros utilizam a rádio frequência, sendo mais baratos, mas com um alcance menor, de até 10 metros.
Por sua vez, podemos dividir os modelos de acordo com o seu design:
* Mouse de viagem: colocamos a etiqueta “de viagem” aos pequenos mouses, perfeitos para acompanhar o seu notebook que você leva na mochila de um lado para outro. Disponíveis nas versões sem fio ou com cabo de tamanho ajustável.
* Mouse para games: periféricos complexos, cheios de botões, que os fanáticos por videogames podem configurar diferentes funções especiais dos seus jogos preferidos.
* Mouse ergonômico: que contam com um design especialmente desenvolvido para que seja cômodo para uma utilização por várias horas em sequência, já que sua forma se adapta ao do corpo humano.
É importante primeiro se localizar dentro desses cenários, e definir suas necessidades para escolher a categoria mais adequada para o seu uso, e a partir daí, considerar as opções de produtos disponíveis dentro desse cenário.
3 modelos recomendados
* Logitech Anywhere MX: um mouse portátil, mas que cumpre muito bem com todas as necessidades, e é adequado para a maioria dos usuários. Funciona sem problemas em várias superfícies, conta com uma estrutura sólida, design simétrico e vários botões configuráveis. Preço: US$ 60.
* Razer DeathAdder: a melhor opção para os gamers. Conta com uma precisão de 6.400 dpi, design ergonômico com laterais mais cômodas para as mãos, e vários botões para configurar botões para funções especiais. Preço: US$ 69.
* Microsoft Sculpt: o modelo indicado para as suas viagens. Por US$ 39, você consegue um pequeno mouse com conectividade Bluetooth, roda de scrooling de até quatro direções, e botão Iniciar integrado. Além disso, funciona com tablets Android.