Christopher Powell, fundador da BiPlastiq, propõe um sistema que modifica as células do nosso corpo para que o mesmo possa ser alimentado com os raios solares, como se fossem plantas. E diferente do que possa parecer, seu objetivo não é eliminar os alimentos, mas sim que o ser humano viva por mais tempo.
A ideia é modificar as mitocôndrias, o ‘motor’ das nossas células. A função normal da mitocôndria é converter a energia química que chega ao nosso corpo em energia acumulada, chamada ATP. Essa energia é utilizada para reparar células do corpo, criar proteínas novas, recuperar tecidos danificados, entre outras funções.
O que o BiPlastiq quer é acelerar o processo da transformação de energia em ATP e, por consequência, acelerar o processo de recuperação do organismo. Com esse avanço, seria possível viver mais anos, uma vez que aguentaríamos melhor o passar do tempo. Bastaria adotar a terapia de luz que já é hoje utilizada para acelerar a regeneração de determinados tecidos.
Alguns biólogos macrobióticos encontram muito sentido na pesquisa. As mitocôndrias estão presas no nosso corpo e esquecidas, sem qualquer recurso ou possibilidade de evoluir para serem mais eficientes. Se der certo, será um avanço muito importante, já que elimina a equação da produção de energia de um elemento fundamental para o nosso organismo: o oxigênio.
Na teoria, é algo promissor. A criação da energia instantânea, sistemas mais eficientes de produção de energia, entre outras. É uma forma de hackear o corpo humano, mas mantendo-o tal como conhecemos. Mas por dentro, com melhorias com engenharia para que ele seja um pouco mais eficiente.
Via Motherboard