O Alexa foi protagonista da CES 2017, se fazendo presente em camas e travesseiros inteligentes, mostrando que existe uma tendência de tecnologia emergente para melhorar o sono.
Os dispositivos móveis são considerados culpados pela nossa perda de sono. Se bem que o resultado pode variar de pessoa para pessoa. Mas além dos apps ou wearables que monitorizam o sono, agora temos a tecnologia que está na nossa cama, descansando conosco.
O adjetivo smart chega a outro objeto conectado, tentando resolver um problema das pulseiras quantificadoras: em alguns casos, a monitorização não é suficiente, e ainda não há um produto que tenha sua efetividade comprovada.
A cama que aquece seus pés, e o travesseiro que canta para você dormir
A Sleep Number 360 é uma cama inteligente, que se conecta a acessórios e smartphones. É pensada em se adaptar ao nosso comportamento, acionando alarmes e até acabar com os roncos, ajudando o usuário a dormir melhor.
Além disso, conta com função para aquecer os pés, nos casos onde o frio impede o bom sono. Seu preço varia entre US$ 800 e US$ 7.100, de acordo com o tamanho.
A Zeeq é mais acessível. É uma almofada inteligente, que se conecta ao smartphone e integra alto-falantes, reproduzindo músicas para o usuário dormir. Seu preço é de US$ 249.
Uma máscara para dormir inteligente
A máscara inteligente da Neuroon integra sensores e se conecta ao smartphone iOS e Android, transferindo para o telefone os dados biométricos registrados. O produto tem material hipoalergênico e custa US$ 299.
É claro que a Xiaomi está nessa…
A Xiaomi lançou em dezembro de 2016 o Lunar Smart Sleep Sensor, um dispositivo em forma de sabonete que analisa a qualidade do sono de forma semelhante ao que faz as pulseiras inteligentes.
O dispositivo sincroniza com o smartphone via WiFi para mostrar os padrões de sono buscando melhorias, além de incorporar a tecnologia Triple Sound, oferecendo conselhos para dormir.
Seu lançamento está restrito para a China (pra variar…) e seu preço é de 9 euros.
A diferença entre medir e solucionar
É preciso pontuar as diferenças entre dois tipos de dispositivos: os quantificadores e os que atuam de forma mais direta.
Para muitos, é fácil determinar qual ajuda e qual atua, mas os primeiros não contam com provas precisas de que também podem ser uma solução, mas apenas uma fonte de informação.
É possível obter porcentagens e tempo de “sono profundo” (fase REM) ou “sono leve”, mas isso em si não é uma ação efetiva. Falta um respaldo clínico para que alguma tecnologia seja um remédio para os problemas do sono.
Algumas propostas tentam se diferenciar. O Beddit é um sensor que, além dos registros habituais, pode detectar sinais de apneia, aconselhando uma visita a um especialista.
O digitalizar os dados do sono pode ser de grande ajuda no futuro, podendo estabelecer relações entre pautas de sono e a idade, entre outras características.