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A maioria não quer pagar US$ 1.000 em um smartphone

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Um estudo publicado pela NPD Group nos Estados Unidos mostra que menos de 10% dos consumidores daquele país estão gastando mais de US$ 1.000 em um novo smartphone. Tais números levantam dúvidas sobre o futuro de todo um segmento de mercado, onde muita gente entende que os fabricantes mais tradicionais simplesmente perderam a noção de valores para os seus produtos.

Por outro lado, há quem diga que o iPhone 11 Pro está registrando um bom volume de vendas para a Apple, mesmo com um preço base de US$ 999 nos Estados Unidos. Logo, é difícil saber o que realmente acontece com esse mercado.

 

 

Quem quer pagar US$ 1.000? E quem pode pagar US$ 1.000…

 

De qualquer forma, é importante saber que os consumidores de Nova York e Los Angeles são os mais dispositivos a gastar mais de US$ 1.000 em um smartphone. Já o restante dos Estados Unidos prefere dispositivos mais acessíveis, ficando com um telefone por mais tempo e desafiando a obsolescência programada do mercado. Os fabricantes e as operadoras esperam que o 5G ajude a revitalizar o ciclo de atualização, mas reconhecem que os preços podem representar um novo obstáculo para as vendas.

Fato é que o iPhone da Apple é um top de linha de referência, e ajuda a analisar o cenário atual do seu segmento. Existe uma grande diferença entre intenção de compra e o dispositivo adquirido. No passado, as novas gerações do iPhone contavam com recordes de intenção de compra, mas hoje são poucos que contam com dinheiro suficiente para pagar os valores solicitados, mesmo com um número de pessoas que querem compra rum iPhone 11 cada vez maior.

Nos anos anteriores, os preços dos smartphones top de linha não paravam de subir. Mas as recentes quedas de vendas fazem com que Apple e Samsung busquem novas estratégias para se ajustarem aos novos tempos.

A Apple decidiu lançar o iPhone 11 por um preço ajustado, e mesmo com isso ajudando nas vendas, isso pode resultar em problemas de rentabilidade. Já a Samsung está preparando versões lite dos modelos top de linha da empresa (Galaxy S e Galaxy Note), estabelecendo assim um novo ciclo comercial.

Com consumidores menos dispostos a gastar mais de US$ 1.000 em um novo smartphone, está aberta uma nova oportunidade para operadoras e fabricantes em diversificar os seus catálogos com telefones com 5G de linha média mais acessíveis.

E como os usuários prolongam a vida útil dos seus telefones, a queda de interesse nos modelos top de linha afetou todo o mercado de telefonia, que registrou as suas primeiras quedas em vendas totais. Veremos se a expansão do 5G será desacelerada pelos preços mais inflados.

 

Via NPD Group


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