A China se tornou a “fábrica do mundo”, e é bem difícil repetir a sua estratégia de forma repentina, deslocando a fabricação de produtos como o iPhone para qualquer outro país.
O maior problema não está relacionado com a escala das operações (só a Foxconn emprega 1.3 milhão de pessoas), mas sim com um conjunto de facilidades fornecidas e que não seriam reproduzidas em qualquer país do mundo.
Por exemplo, o governo da região de Zhengzhou, que recebe uma fábrica da Foxconn para produção de iPhones, financiou US$ 600 milhões para a construção da fábrica.
Além disso, há benefícios fiscais que isentam de impostos durante os cinco primeiros anos de atividades da fábrica, que passam para 50% de desconto nos cinco anos seguintes, além de redução nos pagamentos de segurança social (US$ 100 milhões por ano), descontos no fornecimento de energia (além de fornecer toda a infraestrutura necessária para manter as fábricas, como geradores e 20 km de rede), e US$ 1 bilhão para construção dos prédios que abrigam esses funcionários.
Se mesmo assim algum país/região conseguir igualar a oferta, a região promete um novo aeroporto praticamente ao lado da fábrica, no valor de US$ 10 bilhões.
Um detalhe: essa fábrica, em potência máxima, pode produzir até 500 mil iPhones por dia.
Via NYTimes