Uma corte federal acusou 12 cidadãos russos por hackearem os servidores de e-mail de Hillary Clinton, vazando os e-mails da candidata.
Esse episódio foi essencial para definir a campanha presidencial de 2016, já que basicamente determinou a vitória de Donald Trump. Os acusados são membros da GRU, agência de inteligência da Rússia, e teriam roubado nomes, senhas e e-mails da candidata, pagando os dados com criptomoedas.
Os 12 cidadãos também são acusados de hackear os servidores do Comitê Nacional Democrático (DNC) dos EUA. A investigação feita revela que tanto o DCLeaks como o Guccifer 2.0 foram criados pela GRU.
A acusação tem outras implicações políticas. Para Trump, toda essa investigação não é mais do que uma “caça às bruxas”, mas há quem afirme que o presidente “precisa saber que que existem evidências da interferência estrangeira nas eleições”, até para que ele tome decisões importantes para as próximas eleições.
Toda a operação garante que votos não foram trocadas, e tudo indica que o objetivo final dos russos era simplesmente causar o caos.
Via The Hill