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Zoom: suas polêmicas e possíveis soluções

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O Zoom está com tantos problemas, que fica bem difícil compilar tudo em apenas um post. O aplicativo de videochamadas teve uma ascensão meteórica por causa da pandemia global, mas protagonizou uma polêmica por não garantir a privacidade que prometia. E desde então, foi uma avalanche de incidentes.

Mas quero tentar ser justo com o Zoom, e mostrar quais são as medidas que a plataforma está tomando para resolver esses problemas e ser mais seguro para todos. No final das contas, não vou dar o meu parecer: vou apenas apresentar os fatos, e deixar que o amigo leitor tire suas conclusões e tome as decisões, de modo individual.

 

 

 

As mais recentes polêmicas do Zoom

 

 

Aconteceu de tudo com o Zoom nos últimos dias.

O Washington Post revelou que milhares de videoconferências que são supostamente privadas na plataforma estavam ao alcance de qualquer pessoa com uma simples busca no Google. Muitos dos vídeos encontrados pelo jornal incluíam informações pessoas e conversas profundamente íntimas. As conversas ficam disponíveis porque são gravadas e armazenadas em uma nuvem que deveria ser privada, mas pelo visto, não é.

Elon Musk, dono do SpaceX, também proibiu o uso do Zoom para as atividades laborais dos seus funcionários, alegando a falta de segurança da plataforma. A decisão foi revelada porque um suposto e-mail interno da empresa acabou caindo na imprensa.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também proibiu o uso interno do Zoom, sob a mesma alegação: os diversos relatos de problemas de segurança. Dessa forma, a agência segue os passos de outros órgãos de saúde ao redor do mundo, que também estão vetando o uso da plataforma.

Como se tudo isso fosse pouco, os cibercriminosos estão se aproveitando da má fama do Zoom para se passar pela empresa e, dessa forma, liberar vários tipos de malwares, lançando versões legítimas do aplicativo acompanhadas de instaladores que se aproveitam para inserir trojans de acesso remoto nos computadores das vítimas, além de softwares de mineração de cripto divisas.

E a cereja do bolo de tudo isso foi o evento online promovido pela Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI), que esclarecia dúvidas sobre o COVID-19. 60 pessoas estavam participando da videoconferência realizada na tarde da última segunda-feira (6) , quando imagens alusivas ao nazismo e Hitler foram inseridas na apresentação, indicando claramente uma invasão da videoconferência, que teve que ser interrompida.

No final das contas, aquele problema de compartilhamento de dados com o Facebook que ninguém sabia que estava acontecendo é fichinha diante do que veio depois. Outras forças poderosas como o Google, o Senado norte-americano e os governos da Alemanha e Taiwan estão proibindo o seu uso de forma veemente, não importa se é nos computadores de trabalho ou de uso pessoal.

 

 

 

Como o Zoom pretende resolver esses problemas?

 

 

Com tantos problemas e polêmicas, é natural ter muita gente criticando. E o Zoom tinha que fazer alguma coisa. A empresa contratou Alex Stamos, ex-Chief Security Officer do Yahoo e do Facebook para ser o novo assessor de segurança e proteção da plataforma, e anunciou diferentes ferramentas de segurança para corrigir alguns pontos que resultaram nas críticas.

Eric Yuan, CEO do Zoom, pediu desculpas públicas, mas as palavras estão caindo ao vento. O mais importante está na política de atualizações de segurança e privacidade anunciada recentemente.

 

 

O Zoom agora conta com uma nova opção de controle dedicada à segurança do usuário, onde é possível ativar e configurar as diferentes ferramentas relacionadas. Os responsáveis pela videoconferência podem acessar em um mesmo lugar as opções de bloqueio de videochamada, ativar uma sala de espera, eliminar participantes e restringir as permissões dos participantes para compartilhar a tela, chat, renomear e realizar anotações.

Com o novo menu, os usuários (na teoria) terão um maior controle da segurança nas reuniões. O novo recurso estará disponível em todas as plataformas compatíveis com o Zoom, assim como no seu cliente web.

Além disso, o ID de conversação não será exibido na reunião, para evitar que outros usuários possam conhecer essa ID e publicar capturas de tela com essa informação. Sobre as senhas, elas também ficaram ativas como padrão, e os domínios dos contatos não mais serão visíveis. Também foi eliminado o recurso de autocompletar a lista de contatos de usuários com o mesmo domínio, e os administradores de uma reunião poderão eliminar a permissão dos participantes para modificar os próprios nomes.

Bom, dito tudo isso, agora é com você. Analise os fatos, e tire as suas conclusões.

 


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