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YouTubers LGTBQ+ processam o YouTube por suposta discriminação

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E isso, porque estamos em 2019. Lembrando: em março de 2017, o YouTube teve que pedir desculpas por ocultar vídeos LGBTQ+, através do seu Modo Restrito, deixando os mesmos apenas disponíveis para os seus criadores.

E parece que em 2019, algo semelhante está acontecendo. De acordo com matéria publicada pelo site The Verge, um grupo de youtubers que fazem parte do coletivo LGTBQ+ informam que, presumivelmente, o YouTube está discriminando os seus vídeos através da supressão de recomendações, dificultando o seu direito em obter receitas publicitárias na plataforma.

 

 

Processo coletivo contra o YouTube

 

 

O processo da comunidade youtuber LGTBQ+ acusa o YouTube por regular “ilegalmente o conteúdo, realizando uma distribuição e adotando práticas para a monetização que estigmatizam, restringem, bloqueiam e prejudicam nos aspectos financeiros os demandantes que representam a comunidade LGBTQ+ em geral”.

Outra questão também é parte fundamental do processo: o coletivo LGTBQ+ considera que as ferramentas de moderação, que funcionam através de aprendizagem automática combinada com a revisão humana, apontam de forma injusta para canais que contam com palavras chave como ‘gay’, ‘bissexual’ ou ‘transgênero’ no mesmo título.

 

 

Dizem que “as pessoas não nos levam a sério”

 

 

Diversos youtubers importantes do mundo LGBTQ+ nos Estados Unidos assinam o processo, como Lindsay Amer, Chris Knight, Celso Dulay, Cameron Stiehl, Chrissy Chambers e Chase Ross. Todos alegam que o tratamento dado pelo YouTube para essa comunidade não é correto, com o bloqueio e a desmonetização de alguns vídeos.

Desde 2018 que Chase Ross denuncia a prática com alguns dos seus vídeos cujos títulos e nos metadados contavam com o termo ‘transgênero’. E, em partes, foi isso o que motivou o processo coletivo. Para Ross, a comunidade LGBTQ+ não é levada a sério e, de fato, é surpreendente que, em pleno 2019, ainda exista algum tipo de censura, por mais sutil que seja.

 

 

YouTube nega as acusações

 

 

Susan Wojcicki, CEO do YouTube, alega na mesma matéria que a plataforma está trabalhando duro para garantir que as máquinas aprendam tudo direito. Boa parte das decisões são tomadas por um algoritmo, e tais decisões não deveriam resultar em desmonetização automática.

Susan também explica que não existem políticas de desmonetização de um vídeo que inclui determinadas palavras, e que as ferramentas de moderação do YouTube que, por um lado, decidem se um vídeo deve receber anúncios, por outro lado, decidem sobre a recomendação de um vídeo, funcionam de forma separada, para que as decisões sejam as mais justas possíveis.


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