A Xiaomi apresentou oficialmente o Xiaomi Mi Reader, o seu primeiro leitor de livros eletrônicos.
A proposta é chamativa em vários sentidos, por ser um leitor de e-books com tela de tinta eletrônica baseado em Android com porta USB-C, que será comercializado inicialmente na plataforma de crowdfunding da própria Xiaomi.
Xiaomi Mi Reader: Principais Características
O design do Xiaomi Mi Reader é minimalista, com uma frontal que tem apenas as bordas de tela (com uma borda inferior mais ampla) e sem acessos físicos. Na parte superior fica o botão de liga/desliga e bloqueio de tela.
O dispositivo contará com uma porta USB-C para recarga de bateria e transferência de dados em 16 GB de armazenamento nativo. O dispositivo suporta os principais formatos para leitura, como ePUB, TXT ou PDF, entre outros.
A principal curiosidade do Xiaomi Mi Reader é o fato dele ser gerenciado pelo Android 8.1 Oreo (nada de Android 10 aqui), que gerencia um dispositivo com processador quad-core Allwinner trabalhando com 1 GB de RAM.
Não foi informado se o leitor permite o acesso a um navegador web, ou se o Android presente nele vai permitir fazer algo além da leitura de e-books, permitindo a instalação de aplicativos, apesar da tela de tinta eletrônica obviamente limitar as possibilidades e a experiência de uso de várias ferramentas.
A tela do Xiaomi Mi Reader conta com uma diagonal de 6 polegadas (212 ppp) com retroiluminação LED de 24 níveis de intensidade e tecnologia antirreflexo para leitura em dias de sol forte.
Lançamento em crowdfunding
O Xiaomi Mi Reader chega ao mercado em 20 de novembro, através da própria plataforma de crowdfunding ou financiamento coletivo da empresa. Seu preço de lançamento nessa plataforma é de 75 euros, e quando o produto chegar ao mercado tradicional em definitivo, vai custa 78 euros. Não sabemos se o produto será vendido fora da China, mas com esse preço e configurações, o produto pode se tornar um sério rival para o onipresente Kindle da Amazon.
Sim. É possível que o Xiaomi Mi Reader se torne uma ameaça para o Kindle. Especialmente se conseguir ir um pouco além da proposta da Amazon nas funcionalidades.
É evidente que você não vai utilizar o leitor de livros eletrônicos para jogos e vídeos. Mas quem sabe em um editor simples de textos ou planilhas (algo que eu também considero um pouco difícil de acontecer em função do hardware adotado no produto).
É nessa hora que a Xiaomi tem que produzir a sua mágica e nos surpreender. Vamos aguardar por mais novidades sobre o Xiaomi Mi Reader.