A Xiaomi apresentou oficialmente o Xiaomi Mi Play, que serve como resposta para os modelos mais econômicos dos seus principais concorrentes na Ásia, mais especificamente para bater de frente com o Honor 9i.
Smartphone de entrada que quer a jugular do Honor 9i
O Xiaomi Mi Play possui uma tela de 5.84 polegadas com notch em forma de gota (resolução 19:9), com bordas reduzidas na tela. É um modelo econômico, ou seja, não dá para fazer milagres nesse aspecto. No seu interior, encontramos 3.000 mAh de bateria, aparentemente sem modo de recarga rápida.
No processador, nos deparamos com o novo Helio P35, um chip de linha média da MediaTek que estreia os oito núcleos de processamento a 2.3 GHz, com construção de 12 nm trabalhando com 4 GB de RAM e 64 GB de armazenamento interno (não há menção sobre uma expansão de armazenamento via microSD).
Nas câmeras, temos um sensor duplo traseiro de 12 MP + 2 MP, e um único sensor frontal de 8 MP. Não podemos esperar fotos espetaculares, mas ao menos que sejam aceitáveis para um compartilhamento decente nas redes sociais.
É um smartphone modesto na sua potência e especificações técnicas, mas agressivo no preço. O modelo possui a conectividade básica para um dispositivo lançado no final de 2018/começo de 2019, incluindo 4G, Bluetooth, WiFi, GPS e conector para fones de ouvido.
O Xiaomi Mi Play estreia na China e, pelo menos por enquanto, por lá vai ficar. Se cruzar as fronteiras do país, deve ser apresentado em forma de modelo Redmi. Em seu país natal, o seu preço sugerido (e já convertido) é de 140 euros. É, de fato, um preço bem agressivo. Vamos descobrir em breve se ele funciona na Ásia. Lembrando que ele custa tão barato pelos subsídios oferecidos pelas operadoras de telefonia móvel local, que entregam aos clientes bônus na franquia de dados.
Ou seja, se você já pensa em importar esse modelo por aqui, já sabe que ele não vai custar exatamente a bagatela que custa na China. Reserve um pouco mais de dinheiro para evitar surpresas.