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Xiaomi “com medo” de entrar nos Estados Unidos?

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As relações entre Estados Unidos não são das melhores, e o fato de uma empresa chinesa de smartphones tentar entrar no país governado por Donald Trump nesse exato momento é, no mínimo, uma má ideia. Huawei e ZTE sabem bem disso. mesmo assim, a OnePlus está se dando muito bem por lá. E a Xiaomi sabe disso, mas prefer não arriscar.

A Xiaomi decidiu adiar os seus planos que tinham como objetivo final ingressar no mercado norte-americano em 2019. Os primeiros rumores sobre essa iniciativa apareceram em 2018, com previsão de lançamento dos primeiros produtos da empresa para março de 2019. Porém, o vice-presidente da empresa veio em um momento posterior confirmar que tal expansão só iria acontecer ao longo de 2019.

Agora, parece que a Xiaomi decidiu esperar mais um pouco, adiando o seu planejamento para 2020. Enquanto isso, a empresa segue crescendo na Europa (+62%), onde os principais motivos para o avanço são a ótima relação custo/benefício dos seus produtos e as inovações de design.

Além disso, a Xiaomi também está desembarcando em mercados onde, de forma oficial, ainda não atuava. Como é o caso do Brasil, onde fechou uma parceria com a DL, que vai distribuir os seus smartphones em nosso mercado.

Outro foco de atenção da Xiaomi para os próximos meses está no desenvolvimento da sua interpretação de smartphone com tela dobrável. A empresa fez recentemente alguns teasers com o seu CEO Bin Lin testando um protótipo desse futuro dispositivo, em um vídeo compartilhado nas redes sociais que deu o que falar.

Porém, com o mercado de smartphones dobráveis ainda nascendo, a Xiaomi vai esperar mais um pouco para lançar o seu produto. O que faz sentido, já que os modelos que chegaram ao mercado até agora não são baratos e estão bem longe de ser o ideal para um uso diário.

Por fim, a Xiaomi já deu a dica que vai aumentar os preços dos seus produtos, mas entregando uma qualidade ainda maior para justificar o reajuste de valores. E a ideia da empresa é equacionar tudo isso para ser mais competitiva e lucrativa.

Em resumo: a Xiaomi pode estar com “medo” dos Estados Unidos agora, mas tem tanta coisa para planejar, que esse adiamento no mercado ianque tende a ser algo bem pontual.

 

Via VentureBeat


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