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Xbox Series X, e cinco coisas que você não reparou nele

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A apresentação do Xbox Series X não deixou ninguém indiferente, mas muita gente ficou indiferente a alguns detalhes sobre o futuro console da Microsoft. Nesse artigo, vamos mostrar cinco coisas sobre o novo console que (quase) ninguém percebeu que estão ali e que são importantes.

Alguns dos pontos apresentados aqui se encaixam ao PlayStation 5, de alguma forma. Logo o artigo se justifica por isso também.

 

 

Um design que potencia a refrigeração, tal e como faria em um PC

Um dos pontos mais polêmicos do Xbox Series X é o seu design, que foi pensado para melhorar a refrigeração dos componentes, obtendo assim o melhor desempenho pelo máximo de tempo possível. Por isso o seu design lembra um PC: porque ele é praticamente um PC para games.

O formato compacto e as aberturas para a saída de ar na parte superior não são casualidade. Isso é fundamental para que tudo funcione bem e livre do superaquecimento interno. E esse é um dos pontos mais importantes do Xbox Series X. Lembrando que o kit de desenvolvimento do PlayStation 5 também conta com enormes aberturas para entrada de ar.

Ou seja, podemos estar diante de uma tendência nos consoles de nova geração.

 

 

Na sombra da resolução 8K a 120 FPS nos jogos

A Microsoft prometeu, mas… será que consegue cumprir?

É CLARO QUE NÃO! Mas vamos explicar por que.

Nesse momento, nem mesmo a melhor placa gráfica do mercado (RTX 2080 Ti) consegue rodar jogos em 8K. Que dirá a RX 5700 da AMD presente no Xbox Series X, que não fica muito abaixo da placa da NVIDIA. Mesmo assim…

A diferença de pixels a serem gerenciados do 4K (8.294.400 pixels) para o 8K (33.177.600) é enorme, e o hardware do Xbox Series X nesse momento não dá conta disso. A Microsoft só prometeu que dá porque gera a expectativa e o debate, e também porque eles podem chegar a entregar tal resolução mais sem entrar em detalhes (e pode muito bem alegar depois que é um simples “suporte de referência” e não um suporte real para jogos).

Em resumo: o Xbox Series X pode reproduzir conteúdos multimídia em 8K, mas não os jogos.

 

 

Mais espaço para uma melhor distribuição de componentes

Outra consequência importante do novo design, que permite uma melhor distribuição de componentes. O que acaba beneficiando na refrigeração, na reparação e no espaço dos componentes de alto desempenho.

Tanta potência de hardware resulta em uma quantidade considerável de calor a ser dissipado. Integrar tudo isso a um sistema de refrigeração apropriado foi um dos grandes desafios da Microsoft com o Xbox Series X, o design apresentado é a resposta da empresa.

É provável que o novo console integre a sua fonte de alimentação no chassi do futuro console, no lugar de montá-lo em um bloco externo. Isso complicaria ainda mais a distribuição de componentes, pois seria um elemento a mais ocupando espaço interno e gerando calor.

 

 

Unidade ótica simulada, e por um bom motivo

O design do Xbox Series X aponta para uma unidade ótica perfeitamente integrada ao console, e isso não é uma casualidade: este é o Xbox Series X Lockhart, a versão mais barata e menos potente do console.

Tal e como aconteceu com o Xbox One S All Digital Edition, o espaço dedicado à unidade ótica vai desaparecer, e com ele também desaparece o slot para entrada de discos.

O novo design permite a eliminação da unidade de disco sem traumas, afetando o mínimo nos aspectos visuais. Não esperamos mudanças importantes no chassi ou design do Lockhart em relação ao Xbox Series X Anaconda, além do espaço para inserção de discos na parte frontal.

 

 

O controle muda para ficar ainda melhor

De longe, o novo controle do Xbox Series X não aparenta ter mudanças interessantes. Mas por dentro, ele conta com tecnologia sem fio patenteada pela Microsoft, que ajuda a reduzir drasticamente a latência, mantendo a compatibilidade Bluetooth para funcionar com PCs e com o Xbox One.

Os desenvolvedores poderão trabalhar com a latência de entrada dinâmica, sincronizando a latência ao renderizado de cada jogo de forma específica, o que otimiza a resposta dos jogos, melhorando a experiência de uso e aumentando a imersão do jogador.

Agora, some isso à taxa de atualização de 120 Hz do console, e teremos uma resposta de jogo mais coerente com a fluidez e a ação na tela. Isso é fundamental para uma experiência de primeiro nível. E a retrocompatibilidade prometida para os jogos do Xbox One obriga a manter o sistema de controle clássico nos jogos, entregando uma experiência fiel ao da geração anterior.


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